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quarta-feira, 22 de abril de 2009

MERCADO FINANCEIRO: Balanços corporativos conduzem negócios

SÃO PAULO, 22 de abril de 2009 - Sem indicadores econômicos relevantes programados para esta quarta-feira, os investidores acompanharam de perto a temporada de resultados corporativos trimestrais norte-americanos.
Outro foco de atenção vem dos resultados dos testes de estresse com os grandes bancos, a ser divulgado no dia 4 de maio. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que a maioria deles passará bem pelo teste, e que os que necessitarem de aporte de capital receberão dinheiro do Tarp (restam US$ 110 bilhões, mais US$ 25 bilhões que o Tesouro pretende receber de volta dos bancos que estão bem). "O Tesouro também pode recomendar a conversão das atuais ações preferenciais desses bancos em ações ordinárias", ainda de acordo com a Fator.
No outro sentido, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a estimativa do desempenho da economia global em 2009 e prevê um ambiente de recessão, de acordo com o relatório World Economic Outlook (WEO) de abril, publicado nesta quarta-feira. Os economistas agora esperam um recuo de 1,3%, ante projeção anterior de 0,5%. Segundo o relatório, esta é a recessão mais severa desde a Segunda Guerra Mundial.
Quanto aos balanços financeiros, o Morgan Stanley registrou prejuízo líquido de US$ 177 milhões, no primeiro trimestre de 2009 e destoou entre os grandes bancos norte-americanos que anunciaram lucro no período. Um ano antes a companhia lucrara US$ 1,413 bilhão. No sentido oposto, o Wells Fargo registrou lucro líquido recorde de US$ 3,05 bilhões no primeiro trimestre deste ano, já incluindo as operações do Wachovia. No mesmo período do ano anterior, a instituição reportara lucro de US$ 1,99 bilhão.
Outras grandes companhias de setores relevantes também anunciaram seus resultados. O Yahoo! reportou lucro líquido no primeiro trimestre de US$ 118 milhões e anunciou corte de 5% no seu quadro global de funcionários. Os números da Boieng também não foram animadores. A fabricante norte-americana de aviões lucrou US$ 610 milhões no primeiro trimestre de 2009. O dado mostra uma redução de 50% quando comparado ao ganho registrado no mesmo período de 2008. Já a montadora alemã Volkswagen anunciou hoje lucro operacional de € 312 milhões (cerca de US$ 406 milhões) no primeiro trimestre fiscal de 2009. De acordo com a empresa, o resultado foi ajudado pelo ganho de € 600 milhões gerado pela venda da unidade de caminhões do Brasil para a MAN.
Internamente, hoje os agentes financeiros receberam o resultado de mais um dado de inflação. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) apontou deflação de 0,33% na segunda prévia do mês, boa parte dos analistas estimava deflação de 0,50%. A Gradual Investimentos ressalta que apesar de "furar" as expectativas o resultado não é de todo ruim e não representa de forma alguma uma aceleração da inflação no país.
Após o feriado prolongado de Tiradentes, o mercado de juro futuro voltou a sinalizar queda nas projeções acompanhando a melhora dos principais ativos domésticos (dólar e bolsa). Na BM&FBovespa o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010, o mais líquido, apontou taxa anual de 9,80%, ante 9,91% do ajuste anterior. O volume de negócios ficou reduzido diante da cautela dos investidores.
Já o índice acionário da BM&FBovespa, seguiu de perto o movimento apresentado pelas bolsas de valores de Wall Street. Ao final dos negócios, a bolsa brasileira marcou valorização de 1,02%, aos 44.888 pontos. O giro financeiro somou R$ 4,07 bilhões.
No mercado de câmbio, apesar de números preocupantes sobre a economia, o dólar comercial encontrou espaço para recuar quase 2% nesta quarta-feira, influenciado pelo clima de otimismo dos mercados internacionais. No fim do dia, a moeda norte-americana cedeu 1,92%, para R$ 2,201 na venda. (Redação - InvestNews)

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quase 50% das agências não são recompensadas por ideias apresentadas em concorrências

Situação se mostra bem diferente e muito mais favorável na Europa, mostra pesquisa do WPI



Os profissionais de agências de publicidade que trabalham na Europa levam vantagem quando participam de concorrências de novos negócios - mesmo que não saiam vitoriosos delas. Mais da metade das agências que participaram de uma pesquisa realizada pela Worldwide Partners (WPI) responderam serem muitas vezes remuneradas por seus esforços nestes casos.

O resultado global mostrou que 49% das agências são raramente compensadas ou não são compensadas ao participar de concorrências. Já na Europa, 56% dos ceos das agências participantes, de um total de 45, responderam “sim” quando perguntados se são remunerados em concorrências de novos negócios.

No Brasil, Fernando Guntovitch, presidente da The Group Comunicação, agência brasileira parceira da WPI, conta que a realidade no País, infelizmente, não se aproxima da européia. “A dedicação que empregamos no desenvolvimento de projetos para possíveis novos clientes é tão intensa quanto nossos esforços ao criar e produzir trabalhos que já são nossos. Seria justo sermos compensados por isso, mas o mercado não funciona desta maneira hoje”, resume.

"O processo do novo negócio é uma das questões mais conflitantes na gestão das agências de publicidade", disse Al Moffatt, presidente e ceo da WPI. "Por um lado, ganhar contas é um caminho para o crescimento das receitas, para lustrar a imagem da agência e construir moral. Por outro, é um processo caro para as agências, no qual muitas vezes a propriedade das ideias é cedida. Pelo menos os clientes europeus são mais propensos a entender que as agências não deveriam trabalhar de graça", completou.


Por Propmark

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Marolinha, tsunami ou um mar de oportunidades?

Especialistas avaliam os efeitos da crise econômica e apontam as disciplinas que deverão lucrar em 2009


Demissões em massa, redução de investimentos e fortes quedas no mercado financeiro global figuram entre os destaques do noticiário mundial desde meados de 2008. Com o agravamento da crise econômica global, muitas empresas trataram de enxugar suas despesas, a começar pelo cancelamento de inúmeros projetos na área de marketing. Mas com base nos ensinamentos da cultura chinesa, onde a palavra crise é formada pela junção de dois ideogramas – sorte e oportunidade –, a Marketing foi a campo investigar quais as disciplinas do marketing que deverão lucrar com todo esse panorama de incertezas.
Durante os últimos dois meses, entrevistamos especialistas de diversas áreas do marketing, como marketing digital, branding, trade marketing, promoção e entretenimento. Nesta reportagem, grandes nomes do segmento apontam os caminhos que empresas de pequeno, médio e grande porte deverão seguir no universo da comunicação na tentativa de utilizar o marketing como aliado para minimizar efeitos dessa crise.
Entre as companhias que já encontraram oportunidades nesse momento de instabilidade está a Amanco, que no fim do ano passado comprou uma cota “Net” do Futebol 2009, da TV Globo. “Nos anos anteriores, a Amanco havia comprado a cota local em 14 cidades e aguardava essa oportunidade. Agora, estaremos em mais de 5 mil municípios. Já havíamos manifestado interesse por adquirir essa cota nacional em anos anteriores, mas os cotistas sempre têm a prioridade na renovação”, afirma a diretora de marketing da Amanco, Marise Barroso. “Esse pacote é composto por inserções comerciais de 30 segundos em todo o território nacional, em todos os jogos de futebol transmitidos pela Globo em 2009, além de espaços na Globo.com.”
Segundo ela, mesmo com a crise a Amanco manteve inalterados seus planos de investimentos para 2009, que devem ser de R$ 110 milhões, incluindo a ampliação da capacidade fabril. “Acreditamos que a demanda no setor de construção civil continuará aquecida em 2009, considerando que houve um ingresso de cerca de 25 milhões de brasileiros na classe média, aptos a consumir materiais de construção, e que quase 80% do construbusiness no Brasil corresponde à construção autogerida.” Marise ressalta ainda que o setor de construção deverá continuar crescendo acima do PIB brasileiro, embora um pouco abaixo das projeções feitas antes da crise mundial. “Ainda assim será um crescimento expressivo. O segmento de tubos e conexões deverá crescer 11% em 2009. Dessa forma, a Amanco pretende manter o ritmo de crescimento de duas vezes essa taxa de expansão do mercado.”
Outra companhia que viu no marketing uma alternativa para driblar a crise foi a Embraer. De acordo com um relatório interno da empresa, divulgado no final de janeiro, a ofensiva de marketing no exterior poderá até conter ações de merchandising na novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo. O departamento de marketing da Embraer não confirma a estratégia, mas de acordo com fontes do mercado os planos da companhia preveem um aumento dos recursos destinados à participação da Embraer em eventos e feiras e intensificação de campanhas institucionais em países estratégicos, sendo que o foco principal é o Oriente. Em outra frente, a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) lançou no final de janeiro uma campanha publicitária visando combater a onda de pessimismo que invadiu a economia por conta das demissões em massa em empresas de praticamente todos os segmentos. “A gente anda, o Brasil anda” é o tema da campanha, que foi desenvolvida em parceria com o Lide – Grupo de Líderes Empresariais e as agências Talent, Publicis, Lew’Lara/TBWA, F/Nazca S&S, P.A. e DM9DDB. “A ação é composta por uma ‘moldura de boas notícias’, onde a empresa usa a sua foto e conta seu case dentro dessa ‘moldura’, além da frase ‘Na crise eu...’ que é completada com a palavra que melhor se enquadra ao negócio do anunciante”, detalha o presidente da Abap, Dalton Pastore.
Afirmando que a campanha está disponível gratuitamente no site da associação para todo o mercado utilizar, Pastore explica que essa iniciativa é como um jogo de ganha e ganha. “Ganha a agência ao sugerir para seu cliente fazer um anúncio, ganha a empresa porque vai anunciar seu crescimento e otimismo, e ganha o veículo porque terá um anúncio que em outro momento não teria.”
De acordo com o IBGE, em dezembro de 2008 a produção industrial do país recuou 12,4% frente a novembro. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo nessa comparação: de setembro a dezembro do ano passado, o setor acumulou perda de 19,8%. Já em relação a dezembro de 2007, a redução foi de 14,5%.
Entre as 27 categorias pesquisadas, a indústria de veículos automotores teve a maior queda (-39,7%), seguida por máquinas e equipamentos (-19,2%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-48,8%), metalurgia básica (-18,3%), borracha e plástico (-20,1%), indústria extrativa (-11,8%) e outros produtos químicos (-9,0%). Por categorias de uso, a maior redução foi na categoria de bens de consumo duráveis (-20,4% em novembro e -34,3% em dezembro) e bens de capital (-3,9% e -22,2%), cujas quedas foram recordes. Mas mesmo no setor de bens de consumo semi e não duráveis (-1,0% e -4,2%), a taxa de dezembro foi a menor desde os -4,6% de fevereiro de 2005.
Diante dessa forte desaceleração registrada pela indústria nacional no final de 2008, que papel passa a assumir o marketing no planejamento das empresas?
Confira, a seguir, a opinião do setor sobre os problemas e as oportunidades geradas pela crise global no cenário do marketing nacional.


Por Revista Marketing / Anna Gabriela Araujo

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terça-feira, 7 de abril de 2009

Sony DADC produz jogos no País


São Paulo, 7 de Abril de 2009 - A Sony DADC, empresa do grupo japonês Sony fabricante e distribuidora de CDs e DVDs, inicia a produção de discos de jogos para a plataforma PlayStation no País. Com isso o Brasil se torna o quarto país no mundo a produzir discos para o videogame. Japão, Estados Unidos e Austria até agora forneciam os jogos do PlayStation para todo o mundo. A estratégia deve garantir ao mercado preços mais acessíveis e à empresa maior rentabilidade diante da crescente concorrência em CDs e DVDs, explicou o diretor-geral da Sony DADC no Brasil, Jorge Magalhães. "Temos de procurar opções", disse.

De acordo com o executivo, a nacionalização dos jogos foi possível depois de dois anos e meio de negociação, que levaram a um acordo firmado recentemente com a Sony Computer Entertainment, que produz, distribui e comercializa o console e os sistemas computacionais do PlayStation. A empresa precisa homologar e certificar uma fábrica para permitir a fabricação do console ou dos jogos. A unidade da empresa em Manaus a partir de agora passará a fabricar os softwares de PlayStation 2 (PS2) no Brasil. A Sony DADC Brasil também deverá finalizar a produção dos discos do PlayStation 3 (PS3), que são atualmente produzidos nos Estados Unidos e na Austria.

Agora a filial brasileira está negociando com as desenvolvedoras dos jogos parcerias para a produção e distribuição dos discos. A Warner Home Entertainment foi a primeira a acertar a parceria. Já foram lançados pela Warner os jogos Speed Racer, para o PS2 e Lego Batman (PS2 e PS3). No segundo trimestre deste ano serão lançados mais sete jogos, como Tomb Raider: Underworld (PS2), Wanted (PS3), e Batman Arkham Asylum (PS3). No segundo semestre, os planos são para mais 15 jogos da Warner.

Magalhães afirmou que já está em negociações com diversas desenvolvedoras - também chamadas de publishers - como a franco-canadense Ubisoft, a japonesa Konami Digital Entertainment e a mexicana THQ. A expectativa do executivo é que algumas parcerias sejam fechadas dentro dos próximos meses. "Em julho as empresas já precisam começar a trabalhar com o varejo para o dia das crianças, que é uma data importante para a venda de jogos", disse. A expectativa da Sony DADC, que investiu aproximadamente US$ 1 milhão no início da produção dos discos de PlayStation, é fabricar este ano pelo menos 500 mil unidades. "Para o ano que vem este número pode quadruplicar, vai depender das parcerias que conseguirmos fechar ao longo do ano."

De acordo com Magalhães, comparado com os jogos importados, os disco produzidos localmente custam entre 25% e 30% mais barato. "O preço ao consumidor vai depender da estratégia de cada publisher, mas os jogos de catálogo provavelmente devem ficar com preços melhores", afirmou. "Assim, populariza um pouco e, quem sabe, tira um pouco da pirataria, que hoje responde por cerca de 85% do mercado."

Mercado de R$ 87 milhões

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), em 2008, o mercado brasileiro movimentou cerca de R$ 87,5 milhões. No entanto, o País responde por apenas 0,16% da indústria mundial de jogos eletrônicos. Enquanto o segmento de hardware, com os consoles e aparelhos portáteis, teve um crescimento de 8%, o segmento de software, dos jogos, cresceu 31%.

O mercado mundial de jogos eletrônicos atingiu receita de US$ 9,5 bilhões em 2007, o que representa um aumento de 27% em comparação a 2006, segundo dados do NPD Group e divulgados pela Entertainment Software Association (ESA). De acordo com a pesquisa, o maior faturamento do mercado veio dos jogos para consoles, com US$ 6,6 bilhões provenientes de 153,9 milhões de títulos. Os jogos portáteis ficaram em segundo, com 77,5 milhões de títulos que geraram uma receita de US$ 2 bilhões, enquanto o mercado de jogos para computador somou US$ 910,7 milhões.

Há uma disputa acirrada no mercado de jogos eletrônicos, especialmente entre o PlayStation e o Wii, da Nintendo. Segundo as agências internacionais, em março as vendas de PlayStation 3 superaram as do Wii no Japão pela primeira vez em 16 meses.

Vendas de CDs e DVDs

Os discos para o PS 2 serão produzidos no País na mesma linha que fabrica DVDs, uma vez que até o final do ano a empresa iniciará a produção de sua terceira linha, num investimento de aproximadamente US$ 400 mil. No ano passado, as vendas de DVDs cresceram 36%, para um volume próximo de 6 milhões de unidades. Já as vendas de CDs, o que inclui discos de música e CD-Rom, cresceu 13%, para cerca de 19 milhões de unidades. "Procuramos oferecer especialmente para pequenas e médias empresas um pacote completo de serviços, que vai da autoração à distribuição", disse.

Mas faz parte da estratégia da empresa reduzir os preços e apertar as margens para ganhar mercado. Por isso, o faturamento cresceu apenas 5%m abaixo do aumento do volume de vendas. (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Luciana Collet)

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Exportações e importações de equipamentos diminuem este ano

Abinee diz que comportamento dos primeiros meses de 2009 deve ser manter se crise financeira perdurar


A balança comercial de telecomunicações registrou queda no primeiro bimestre do ano. As exportações de equipamentos caíram de US$ 370 milhões em 2008 para US$ 207,3 milhões nos dois primeiros meses deste ano, conforme os números da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

O comportamento do primeiro bimestre tende a ser mantido ao longo do ano, se a crise financeira internacional perdurar.

Importações menores

As importações também foram menores este ano. Depois de terem atingido US$ 465,9 milhões entre janeiro e fevereiro de 2008, no primeiro bimestre elas baixaram a US$ 310,1 milhões.

Com isso, o saldo negativo de US$ 95,9 milhões no ano passado subiu a US$ 102,8 milhões de janeiro a fevereiro deste ano.

O presidente do site especializado Teleco, Eduardo Tude, avaliou que, embora as operadoras celulares brasileiras continuem implementando suas redes de terceira geração (3G), inclusive porque têm compromissos assumidos com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o fato de terem começado a rede com os grandes centros, no ano passado, contribuiu para que as importações de equipamentos tenham sido menores este ano, quando a cobertura está voltada para as cidades menores.

Os telefones celulares são o item mais exportado em toda a pauta de componentes embarcados da indústria elétrica e eletrônica e não estão incluídos nos números citados. As duas maiores exportadoras brasileiras são Motorola e Nokia, cujas fábricas estão situadas em Jaguariúna (SP) e Manaus (AM). Segundo a Abinee, as importações acumuladas de janeiro e fevereiro foram de US$ 134 milhões frente a US$ 301 milhões nos dois primeiros meses do ano passado.

Não foram registradas exportações este ano pela Abinee, segundo o Teleco, porque as duas empresas não ficaram entre as 40 maiores. Em 2007, a Motorola exportou US$ 1,3 bilhão e em 2008, US$ 1,2 bilhão. Enquanto a Nokia exportou US$ 330 milhões em 2007 e US$ 458 milhões em 2008.

A importação de ambas ficou em US$ 1,8 bilhão para a Motorola em 2007 e US$ 1,7 bilhão em 2008, caindo a US$ 50 milhões no primeiro bimestre deste ano. Nokia, por sua vez, importou US$ 676 milhões em 2007 e US$ 1,1 bilhão em 2008.


Por Thaís Costa / Gazeta Mercantil

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sábado, 4 de abril de 2009

Brasil usa reservas para emprestar US$ 10 bilhões ao FMI


BRASÍLIA e LONDRES - O Brasil usará US$ 10 bilhões de suas reservas para emprestar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dentro do esforço global de recuperação das economias anunciado na véspera pela cúpula do G-20, em Londres, revela reportagem do Globo, publicada neste sábado. O montante representa 5% do total das reservas brasileiras, hoje em US$ 202 bilhões.

O volume equivale a duas vezes a atual participação do Brasil no Fundo. Isso porque as cotas que pertencem ao governo brasileiro no FMI equivalem hoje a US$ 4,5 bilhões. No entanto, o aumento efetivo da cota - que reflete o poder de voz e veto na instituição - só será definido em janeiro de 2011, em assembleia de todas as nações-membro. O empréstimo indicaria as pretensões do governo brasileiro nesta negociação.

A história do Brasil e FMI foi marcada por rompimentos e moratórias. A última vez em que o país sacou recursos do FMI foi em 2002, num momento de turbulência pré-eleitoral, quando o banco de investimento Goldman Sachs chegou a criar o "lulômetro". O total emprestado pelo Brasil é, proporcionalmente, maior que o da China, que vai desembolsar US$ 40 bilhões, ou 2% das reservas. A União Europeia cederá US$ 100 bilhões.

De acordo com os técnicos, as reservas são compostas por dólares, títulos do Tesouro americano e por Direitos Especiais de Saque (DES) - papéis que representam a participação do Brasil no Fundo. Um dólar equivale a 0,666621 em DES. O que pode acontecer, por exemplo, é o Brasil fazer uma troca de dólares por DES com o FMI, aumentando a sua participação na instituição.

A forma como o Brasil vai contribuir no bolo internacional de U$ 1,1 trilhão - dos quais US$ 250 bilhões irão para um fundo que financiará o comércio mundial e US$ 750 bilhões para empréstimos do FMI, além de US$ 100 bilhões para organismos multilaterais - ainda será discutida pela equipe econômica. Porém, de acordo com uma fonte, o reforço de caixa daria mais peso ao governo Lula nos foros internacionais. Na quinta-feira, Lula disse que é "chique emprestar ao FMI".

Por P Globo

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