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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A comunicação interna para fora


As empresas estão encarando o árduo desafio da hiperescolha e da saturação dos processos de comunicação. Já não é suficiente cumprir o compromisso de informar, ou seja: entregar aos seus colaboradores um nível satisfatório de informações que possa facilitar e até mesmo incentivar o trabalho que desenvolvem.

O grande número de e-mails que as pessoas recebem diariamente faz com que se sintam na obrigação e/ou no privilégio de escolher aqueles que vão abrir, ler e absorver. O e-mail é um canal de comunicação comum, como o telefone: as mensagens virtuais podem ser originadas externa ou internamente, assim como as ligações que recebemos podem ser externas ou internas.

Dentro desse contexto, tudo aquilo que a empresa envia através do computador para o seu público interno pode se perder no meio de tantas opções a serem abertas e lidas. Ao mesmo tempo, existe um fator psicológico que faz com que as pessoas tenham o sentimento de “missão cumprida” ou de “demandas realizadas”, sempre que limpam a sua caixa de e-mails. E na ânsia do esvaziá-la, desfazem-se de mensagens que, mesmo vindas da empresa na qual trabalham, julgam não serem importantes.

Aqueles que trabalham nas áreas administrativa e operacional, na maior parte das vezes, podem ser atingidos por outros canais bem diferentes do e-mail, como, por exemplo, um jornal de parede, um informativo em papel ou até mesmo um outdoor. São pessoas que atuam dentro de uma determinada área e isso permite que sejam acessadas por outros canais visuais.

No entanto, a maior dificuldade das empresas não está na “comunicação interna para “dentro” e, sim, na “comunicação interna para fora”. Sim, esses dois caminhos dentro da comunicação interna existem e devem ser diferenciados: a para fora é aquela que precisa atingir colaboradores que possuem uma atuação externa e que compõem o segmento de público interno que mais representa a marca e a imagem da empresa. Refiro-me a vendedores, representantes, prestadores de serviços de instalação, manutenção, entre outros profissionais.

Imagine uma equipe comercial que raramente visita a sede da empresa, mas que a representa em todos os contatos que faz com clientes. Existem dois caminhos para que uma empresa se comunique com esse tipo de público:

• Por e-mail, pois há a crença de que profissionais da área comercial abrem sua caixa postal pelo menos uma vez ao dia, geralmente no final do expediente; e
• O informativo em papel, enviado pelo correio para o endereço pessoal de cada vendedor ou representante.

Apesar de existirem esses dois caminhos, as empresas acabam optando pelo mais rápido e de menor custo, que é o e-mail. Afinal, um informativo em papel precisa ser redigido, diagramado, revisado, finalizado, impresso e postado. A informação, especialmente aquela relacionada com o processo comercial de uma empresa, num mercado em movimento, não pode esperar por todas as etapas desse processo.

Em contrapartida, apesar da rapidez e do baixo custo, o que é enviado por e-mail entra no espaço da hiperescolha e da saturação. Isso significa que a informação chega ao seu destinatário, mas não quer dizer que seja lida. Muitas vezes, um título similar ao anterior é suficiente para que a pessoa entenda que já recebeu aquele e-mail ou que já domina aquele assunto.

Existe a constatação de que, quando uma empresa cria um novo canal de comunicação interna por e-mail e dá a ele um nome como, por exemplo, Informação para você ou Informação comercial ou até mesmo algo como Saiba mais, já o torna predestinado a despertar o interesse das pessoas por pouco tempo.

A repetição do mesmo título na caixa de e-mail faz com que as pessoas abram-na rapidamente apenas nas primeiras vezes. Com o passar do tempo, torna-se apenas mais uma mensagem no meio de tantas com um título que elas já conhecem. O problema não está apenas no canal ou no meio, mas principalmente no fato de algumas pessoas ainda não entenderem a informação como um benefício.

Esta é a maior dificuldade das empresas: fazer com que as pessoas percebam que a informação é um benefício a que têm direito. De nada adianta trocar o nome e o cabeçalho do e-mail se o conteúdo não representar algo concreto. Da mesma forma, é importante que o e-mail não tenha um título que se repita em todas as edições e, sim, manchetes. Imagine um profissional de vendas recebendo um e-mail cujo título é: “Desconto a ser oferecido ao seu cliente para aumentar suas vendas” ou “Nova condição de pagamento que aumentará suas vendas”. Certamente a mensagem será aberta, lida e absorvida, pois o interesse da pessoa será concreto, assim como o benefício.

Isso significa que as empresas não devem mais ter jornais eletrônicos que chegam na caixa de e-mail das pessoas sempre com o mesmo nome? Não. As empresas continuarão tendo suas publicações digitais e elas continuarão sendo batizadas. Existem diversas empresas que utilizam esta ferramenta de comunicação com eficácia. Mas é preciso focar no resultado. Se uma pessoa da área operacional ou administrativa deixar de abrir o jornal eletrônico num determinado dia, certamente a empresa não perderá muito com isso.

Entretanto, se um profissional da área comercial – que lida diretamente com o cliente e contribui decisivamente para o faturamento da empresa – não abrir aquele e-mail específico com informações importantes para o fechamento de um negócio, todos perderão com isso. Esta é a diferença que precisa ser levada em consideração e que nos mostra que a comunicação com vendedores e representantes, de uma forma geral, precisa ser diferenciada e, ao mesmo tempo, motivacional.

Motivação quer dizer “movimento para a ação”. O título de um e-mail de “comunicação interna para fora” precisa motivar o profissional a abrir e ler o que lhe foi enviado. Isso inclui um trabalho, com campanhas que atinjam estas pessoas e que mostrem a elas que a informação deve ser vista como um benefício. As campanhas educativas são importantes exatamente porque, para a comunicação rápida e eficaz com profissionais que atuam literalmente fora da empresa, não existe outro caminho que não seja o eletrônico.

Como novidade nessa área e para fugir desse cenário de concorrência que tomou conta das caixas de e-mail, algumas empresas estão se utilizando de softwares específicos para a comunicação interna. São programas instalados no computador de vendedores e representantes que produzem um sistema de alerta, fazendo com que a mensagem entre automaticamente, sem precisar ser acessada.

Esse tipo de programa funciona da seguinte forma: o profissional está trabalhando no seu computador e a mensagem entra através de um alerta de imagem, de texto ou de vídeo. Um exemplo dos benefícios desse tipo de ferramenta é o fato de um presidente de empresa poder falar com todos os seus vendedores e representantes através de um alerta de vídeo, sempre que desejar.

O programa possibilita também o levantamento da opinião desse segmento de público interno através de enquetes, sobre qualquer assunto, com o resultado em poucos minutos (ou no prazo de um dia, levando em consideração que vendedores e representantes acessam seus computadores no final de cada dia...).

Caso a pessoa tenha passado todo o dia sem acessar o seu computador, quando o fizer, os alertas entrarão, e a comunicação acontecerá de forma automática e imediata, sem a necessidade da interação do receptor. Mesmo não necessitando abrir a informação para se deparar com ela, é importante que esse público entenda o benefício da informação, caso contrário, tampouco terá disponibilidade para ler as mensagens, mesmo que em formato de alerta.

Existem outros caminhos? Sim, mas igualmente eletrônicos e talvez um pouco mais complexos como, por exemplo, a possibilidade de a empresa criar uma rede social interna somente para os seus vendedores e representantes.

Numa rede social interna, esse público poderia não apenas receber informações, mas postar suas opiniões e experiências, entre outros dados. No entanto, é preciso lembrar que uma rede social precisa ser acessada, ou seja, a empresa estará novamente diante da vontade do profissional em abri-la ou não.

* Analisa de Medeiros Brum é Diretora Presidente da HappyHouseBrasil, Agência de Endomarketing e Autora dos livros Endomarketing, Endomarketing como Estratégia de Gestão, Um Olhar sobre o Marketing Interno, Respirando Endomarketing, Face a Face com o Endomarketing, e Endomarketing de A a Z.


Por Analisa de Medeiros Brum, postado no Mundo do Marketing

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A internet e os negócios


Muito se tem falado sobre o crescimento nos investimentos em mídia on-line, sobre a ampliação do uso de estratégias de marketing digital e sobre o uso cada vez maior das redes sociais digitais para se comunicar ou vender aos consumidores, bem como sobre como essas inovações mudam o jeito de fazer marketing.
Quando falamos disso, porém, nos parece que todas as empresas já estão conectadas ou habituadas a utilizar essas ferramentas, assim como também familiarizadas aos termos relativos a essas atividades. Porém, apenas 66% das empresas paulistanas possuem website, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no final de 2009 e somente 36% realizam negócios pela internet. Ou seja, a grande maioria ainda não está efetivamente usufruindo dos benefícios da rede para obter novas receitas ou otimizar processos.
Isso nos leva a concluir que não bastam projetos de “inclusão digital” de empresas. É necessário também levar a esses empreendimentos conhecimento e condições de produzirem riqueza utilizando a internet como plataforma para trazer novos clientes, além, obviamente, de oferecer um atendimento mais qualificado aos clientes atuais.
Quando observamos a alegação de 46% dos empresários de que não realizam negócios on-line por não haver necessidade, percebe-se outro ponto interessante: muitos, na verdade, não sabem ao certo o que a internet pode lhes proporcionar. O ponto de partida deve ser, então, esclarecer melhor sobre o potencial da web a essas empresas.
Outro fator importante a ser salientado é a oportunidade para pequenas e médias empresas, fornecedoras de serviços de TI, visto que, na maioria dos casos, as funções de TI são executadas por fornecedores externos. Cresce também o espaço para empresas que realizam treinamentos e cursos sobre o assunto.
Como exemplo de atividades que vem sendo implantadas para a geração de negócios on-line é possível citar as montadoras de veículos que usam a web para esclarecer dúvidas dos potenciais compradores antes que eles se dirijam a uma loja para fechar o negócio. Ou o setor de construção civil com seus lançamentos imobiliários, além do mercado financeiro com instituições que tem feito uso inovador das ferramentas de marketing digital, como o desenvolvimento de aplicativos para telefonia celular, por exemplo.
O investimento dessas empresas nessas ações supera a marca de 10% de sua verba publicitária, o que representa uma quebra de paradigma. Entretanto, isso só tem ocorrido porque essas companhias constataram a eficácia desse meio para trazer novos consumidores, bem como incrementar resultados financeiros.
Falando de micro e pequenas empresas, podemos observar casos que vão desde uma loja de produtos eletrônicos de um bairro de São Paulo até comunidades carentes do Amapá, que comercializam seus artesanatos pela web e os entregam dentro e fora do país.
Com isso, percebe-se uma grande movimentação por parte das MPEs no sentido de conhecer mais sobre esse mundo novo do e-commerce e do marketing digital para não deixar escapar excelentes oportunidades de crescimento em seus negócios.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Na onda dos notebooks



As vendas de laptops crescerão 40% em 2010 e ultrapassarão pela primeira vez a de desktops

Eles são leves, livres e soltos. Mas, até pouco tempo atrás, eram objetos que só os endinheirados podiam comprar. Prestou atenção no verbo? Não são mais. Em 2010, as vendas de notebooks crescerão 40%. A estimativa de consultorias de tecnologia é de que sejam comercializados 6,5 milhões de unidades no Brasil. E, com esse resultado, os portáteis vão superar os PCs de mesa, conhecidos também como desktops, pela primeira vez na história. A explicação para este fato reside em um conjunto de fatores. Um deles é a concessão de incentivos fiscais, que deixaram o equipamento mais barato. O aumento do número de fabricantes acelerou a concorrência. Em 2005, havia 15 empresas. Hoje, são 24. E a expansão do crédito ajudou a classe C a adquiri-los. “O consumidor olha o valor da prestação e ela agora cabe no bolso”, diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo.

E a competição vai ficar ainda mais acirrada. A Acer, segundo maior fabricante de PCs do mundo, tem uma estratégia para tentar chegar à liderança do segmento de notebooks. Ela só vai fabricar os portáteis no Brasil e está atuando agressivamente na questão preço. Netbooks da marca, modelo menor e com configuração mais simples para acessar a internet e usar aplicativos básicos, chegaram a ser comercializados por R$ 800 em promoções de varejistas no final de 2009. A coreana Samsung, que já importa o equipamento, promete a produção de laptops nacionais para o primeiro trimestre de 2010. E Positivo, HP e Dell, que também estão entre os maiores fabricantes do mercado brasileiro, preparam seus modelos e suas estratégias. “Queremos crescer acima da média do setor e ganhar participação de mercado”, afirma Cláudio Raupp, vice-presidente do grupo de sistemas da HP.


A Positivo, líder do segmento de computadores pessoais brasileiros, ampliou a capacidade produtiva de sua fábrica, em Curitiba, de 240 mil para 330 mil unidades por mês. E a Dell diz que há tempos vende mais laptops do que desktops no Brasil. “Quem usava equipamentos da empresa no trabalho comprou um notebook para suas casas”, diz Fábio Lemos, gerente de marketing da companhia. Os modelos mais baratos são os da categoria netbooks. Menores e com configurações mais simples, eles são indicados para quem quer apenas acessar a internet e usar aplicações básicas, como processador de texto ou planilha de cálculo. É possível encontrar
modelos por menos de R$ 1.000. Os notebooks mais avançados têm custo entre R$ 2.000 e R$ 4.000. Neste caso, o consumidor vai adquirir um equipamento com grande poder de processamento e capacidade de armazenamento, para guardar suas músicas e filmes.


Com todos estes atrativos, o computador de mesa está a caminho da extinção? Os fabricantes acreditam que não. Em primeiro lugar, ele terá ainda muito espaço no ambiente corporativo. Mas, principalmente, o desktop está cada vez mais parecido com os notebooks. A tendência agora são as máquinas “tudo-em-um”. Mais finos e com design arrojado, estes equipamentos são capazes de se transformar em uma central multimídia, controlando a tevê e o som de uma residência. “Muitas casas ainda não têm um computador”, diz Aymoré, da Positivo. Com tudo isso, o Brasil deve chegar ao final de 2010 como o terceiro maior mercado de PCs do planeta, atrás dos Estados Unidos e China e na frente de Alemanha e Japão.


Por Ralphe Manzoni Jr., IstoÉ Dinheiro

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Utilização do Endomarketing como recurso estratégico para melhoria da produtividade.


Palavras chaves: Endomarketing, cultura organizacional, comunicação empresarial, globalização.
Os tempos estão cada vez mais difíceis. A competição acirrada aliada à Globalização obriga as
empresas a tomar decisões rápidas, porém, nem sempre adequadas.
Uma das primeiras medidas que algumas empresas tomam é diminuir o gasto em treinamento e
desenvolvimento esperando retorná-los mais tarde, quando as coisas começarem a melhorar.
Porém, a lição de casa precisa ser feita, e a empresa que implanta uma base de valores sólida e
consistente consegue manter os empregados e ainda sair na frente dos concorrentes.
Como fazer isso?
Bem, vamos começar com uma definição simples do Endomarketing.
“...ações de Marketing para o público interno - FUNCIONÁRIOS - das empresas e organizações”
(Bekin, 1995: XVII).
O grande desafio do Endomarketing é proporcionar aos empregados uma condição de
aplicação de valores como: transparência, empatia, afetividade, comprometimento e
cooperação, transformando esses valores em crescimento e desenvolvimento dos empregados, e
conseqüentemente, em ganhos de produtividade.
Avaliando grandes empresas que implantaram o processo de Endomarketing (mesmo
implantando parte do processo), observamos que os ganhos de produtividade foram enormes.
Basta verificar no “Guia das melhores empresas do Brasil para você trabalhar”, da Revista Exame.
Comparando os dados atuais das empresas com os dados de anos anteriores, podemos
identificar grandes mudanças, mas, se verificarmos com mais profundidade e acompanharmos as
empresas, notaremos o quê realmente mudou.
A comunicação ficou mais clara, os empregados têm mais liberdade para expor suas idéias, os
níveis hierárquicos foram simplificados e os empregados chegam a seus gerentes com mais
facilidade.
A horizontalização chegou, e com isso, os empregados sentem-se mais seguros para tomar
atitudes, pois conhecem muito mais a empresa que trabalham, a missão, visão, enfim, estão mais
preparados para fazer a empresa crescer e a empresa também está preparada para permitir o
crescimento e desenvolvimento de seus empregados, agora chamados com orgulho, de
colaboradores.
O conhecimento do nível de escolaridade dos empregados e da cultura da empresa permite
buscar e promover treinamentos que serão mais aproveitados pelos empregados, traduzindo em
ganho de produtividade. Isso é um dos pilares do Endomarketing. Conhecer os valores dos
empregados, respeitar a cultura da empresa, proporcionar um bem estar geral que condicione a
um nível de satisfação e motivação e ainda, se transforme em ganhos reais de produtividade.
Melhorar o nível de escolaridade, treinar, diminuir o turn over, promover melhorias na comunicação
interna e externa, incentivar os empregados a produzir trabalhos que reduzam custos e ainda
manter os empregados satisfeitos é uma tarefa muito difícil para as empresas, mas, se o trabalho
for levado a sério, partir da diretoria e contaminar os empregados de menor escalão, os ganhos
serão enormes a médio e longo prazo.
O processo de implantação e consolidação do Endomarketing requer persistência, apoio do
pessoal da área de Recursos Humanos, Marketing, Operacional, e, acima de tudo, da Diretoria. Os
ganhos são imediatos, mas os resultados operacionais virão a partir do segundo ano de
implantação.
O gerenciamento do processo deve ser constante e os ajustes devem ser imediatos, para coibir
falhas futuras. Um grupo deve coordenar o processo e formar multiplicadores nas diversas áreas da
empresa, avaliando e implementando melhorias de acordo com a necessidade de cada área.
O processo deve ser feito em etapas, e a cada etapa, o programa deve ser reavaliado para
então continuar na etapa seguinte. Alguns programas de primeira etapa poderão ser
consolidados na etapa seguinte, mas devem estar em andamento.
Vale ressaltar que, após a implantação da base de valores e consolidação do processo de
endomarketing, todos os programas de melhorias operacionais ficarão mais fáceis de implantar,
porque os empregados já estarão mais comprometidos com os resultados da empresa; e nessa
etapa começam a aparecer os resultados concretos e visíveis pela Diretoria. Os custos de
fabricação tendem a cair, pois cada empregado estará comprometido em promover melhorias
operacionais, que gerarão redução de custos, e, cada redução no custo de produção pode
gerar mais lucros para a empresa.
As empresas no Brasil deveriam conhecer mais o processo de endomarketing e suas etapas de
implantação, para depois, implantarem programas de qualidade e melhorias operacionais. O
desconhecimento das etapas de implantação pode fazer todo o processo fracassar, e a empresa
perder a credibilidade junto aos seus colaboradores.
Um acompanhamento de todo o processo por um grupo de colaboradores das diversas áreas da
empresa proporcionará um conhecimento profundo das reais necessidades dessas áreas e
ajudará a traçar o planejamento e gerenciamento do processo de Endomarketing.
Quando o marketing interno é bem feito, o marketing externo será muito mais abrangente. Basta
perceber o que os empregados dizem das empresas classificadas pela revista Exame como
melhores empresas no Brasil para se trabalhar. Se cada empregado for multiplicador da boa
imagem da empresa, os produtos fabricados por ela também serão bem aceitos pelos seus
clientes.

Por José Geraldo Gaurink Dias, postado no Endomarketing

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Que venha 2010!


Ao que tudo indica, teremos um 2010 muito favorável. Você está preparado para aproveitar todas as oportunidades que surgirão?

Nesse artigo resolvi dar uma pausa na abordagem a respeito do processo comercial orientado para valor para lhe convidar a adotar um procedimento que, em minha opinião, é indispensável: planejar o novo ano.
Nós, brasileiros e vendedores, temos certa dificuldade em investir nosso tempo na definição de estratégias e elaboração de planejamentos. Essa resistência se justifica pela nossa tendência a valorizar, acima de tudo, a ação que, em se tratando da área de vendas, significa estar em campo, visitando clientes, realizando abordagens comerciais e assim por diante.
Esse comportamento requer cautela, pois, em um contexto cada vez mais complexo, se faz necessário investir seu tempo em reflexões mais profundas acerca de seu negócio. Como sempre digo, desconfie de respostas fáceis para perguntas complexas. Ser bem sucedido no atual ambiente de negócios não é para amadores. Pelo contrário, temos de nos desdobrar para aproveitar em sua plenitude todas as oportunidades que surgem em nosso caminho.
Também não basta apenas refletirmos. É indispensável que a reflexão gere um compromisso pessoal com um plano de ações que lhe auxiliará a trilhar o caminho almejado. Conhecimento só tem valor quando gera ação. Quando isso não ocorre, ele é um ativo que fica adormecido sem ser adequadamente potencializado.
Baseado nessa visão, você deve estar se perguntando: como desenvolvo um bom planejamento profissional para 2010? Minha sugestão é que você construa um mapa pessoal que vai lhe guiar pelo caminho que você escolheu.
Para isso, o primeiro passo consiste em definir o destino que, nesse caso, é representado pela definição de um objetivo macro que se desdobra em metas menores. Tanto o objetivo quanto as metas devem ser quantificáveis para que você possa monitorar ao longo do ano a efetividade de sua ação.
Você pode ter como objetivo, por exemplo, ser o melhor vendedor de seu departamento em 2010. Hipoteticamente, para atingir esse objetivo você deverá atingir determinadas metas de vendas (quantificáveis pelo volume de seu faturamento no ano) e outras comportamentais (que podem ser mensuradas por meio do feedback com seu chefe, por exemplo). O ideal é que você não defina um número muito grande de metas – três, no máximo – para não correr o risco de se perder em seu acompanhamento durante o ano.
Agora que você já definiu o destino, o próximo passo é construir o mapa para chegar lá. Para isso você deve refletir sobre quais são as ações práticas que deverá realizar para atingir cada uma de suas metas específicas. Para atingir suas metas de vendas, por exemplo, você deverá aumentar a cobertura de sua carteira, prospectar mais clientes ou recuperar outros tantos, e assim por diante. Você deve definir quais são as ações efetivas que, se adotadas adequadamente, permitirão que você atinja suas metas.
Monte um quadro com seu plano de ações contendo um cronograma (com prazos para a realização de cada ação) aliado a parâmetros concretos (devo recuperar tantos clientes por mês ou devo aumentar a cobertura mensal de minha carteira de 60% para 70%, por exemplo).
Pronto. Investindo pouco de seu tempo você já tem pronto seu mapa para chegar ao destino almejado. De qualquer forma, não adianta nada ter apenas o mapa se você não se comprometer 100% com o caminho que resolveu trilhar. Se isso acontecer corre-se o risco de seu planejamento para 2010 ter o mesmo destino daquelas tradicionais deliberações de final de ano, como largar o cigarro, começar uma dieta, entre outros desejos que só ficam na esfera do inalcançável. A chave do sucesso é a execução implacável daquilo que você projetou.
Para isso é fundamental que você acompanhe periodicamente a evolução de cada meta e ação, fazendo as correções de rota necessárias e avaliando a eficácia de sua ação profissional em cada etapa percorrida.
Acredito que a sistematização de suas ações, aliada à reflexão profunda sobre sua atuação profissional serão passos decisivos para que você possa aproveitar todas as oportunidades que se prenunciam para 2010. Ao que tudo indica, teremos um grande ano. Para podermos surfar nessa onda, porém, devemos nos preparar como nunca e comprometermo-nos em superar nossos limites.
Eu já comecei a construir meu planejamento. E você?
Desejo um grande 2010 para você com muitas vendas, sucesso e, sobretudo, felicidade.

Por Sandro Magaldi, da HSM Online

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Como diminuir custos e gerar lucro


Ideias sustentáveis devem estar no centro do negócio e são fundamentais no posicionamento de qualquer tipo de empresa.


A crise está estampada nos jornais todos os dias e mostra consequências mais ou menos profundas, dependendo do setor da economia. Apesar de um clima de ameaça contagiando corações e mentes, há oportunidades, aprendizagens e possibilidades de evolução em diversas áreas, entre elas a da sustentabilidade.
Conceito que se incorporou ao jargão dos que têm clara percepção da realidade, mesmo que muitas vezes minimizado como sinônimo de saúde econômico–financeira ou equiparado à necessária e urgente atenção à degradação ambiental ou, ainda, explicado como a busca de desenvolvimento social e de redução de desigualdades. Sustentabilidade é, na verdade, a integração destas três dimensões e neste momento de crise, muitas empresas a tratam apenas parcialmente e com ênfase acentuada na primeira delas, a econômica.
Em seu nome, a estabilidade de resultados é perseguida, prioridades e estratégias são revistas, levando à diminuição de investimentos, da produção, de postos de trabalho. Medidas infelizmente necessárias e se feitas com critério, justas.
O risco é as outras duas dimensões serem “sacrificadas”, à espera de um momento mais oportuno para serem “tiradas da gaveta”, como se tratar questões ambientais e sociais fosse apenas uma tendência para os momentos de euforia econômica e de explosão da produção e do consumo. Parece lógico, mas é uma ótica equivocada, com benefícios apenas aparentes e imediatos.
Sustentabilidade apresenta uma grande arma de superação da crise, a começar pelo resgate de princípios éticos e de valores que devem orientar os negócios. Além de ser atitude, estratégia e inovação da empresa, sustentabilidade dá resultados concretos e se traduz em práticas e processos de trabalho. Diminui custos, reduz riscos, principalmente futuros, evita desperdícios, melhora relacionamentos e gera lucros.
Como? Vamos tomar o setor de varejo como exemplo, onde empresas de qualquer porte têm processos sustentáveis mais rentáveis para implantar. Começando pela construção “verde”, assim denominada porque privilegia a preservação ambiental como critério para projetos e obras de lojas, com iluminação natural, materiais de origem certificada, pé direito mais baixo, reuso de água, descarte de entulho etc. A construção sustentável tem um custo em média 15% mais alto, mas se justifica pela redução de custos operacionais já em curto prazo. Em 50 anos, a redução pode chegar a 80%.
Na logística e na operação da loja, iniciativas como o descarte de embalagens junto a cooperativas e indústrias de reciclagem geram emprego e renda. E trazem economias. Estudos apontam a possibilidade de descarte de lixo orgânico para a produção de biocombustível.
Muitas lojas, especialmente as de não alimentos, já utilizam as sacolas plásticas oxibiodegradáveis, que se degradam em contato com o ar, num prazo de até seis meses. Lojas de supermercados comercializam sacolas retornáveis e desenvolvem sacolas plásticas mais resistentes, mais caras, mas mais econômicas pela utilização em menor quantidade.
Consumidores têm se tornado cada vez mais conscientes e engajados, participando ativamente de programas de coleta seletiva de embalagens pós-consumo, adquirindo produtos orgânicos, produtos de marca própria sustentáveis ou de manejo sustentável, vindos de comunidades, cooperativas e associações de artesãos.
Junto a fornecedores há frentes importantes, como a negociação para redução de tamanho e utilização de matéria-prima certificada nas embalagens, exigências contratuais proibindo práticas trabalhistas ilegais e discriminatórias. Colaboradores podem ser também alvo de práticas interessantes, desde o estímulo à participação no processo de sustentabilidade, até a adesão a programas de voluntariado e relacionamento comunitário. A empresa pode, ainda, posicionar-se como “parceira” na solução de problemas locais e no desenvolvimento das comunidades em que atua, investindo no futuro.
Sustentabilidade mostra-se, assim, como um objetivo para qualquer tipo de empresa e deve estar no centro do negócio. Não precisa deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. O momento certo para implantar é agora. Os benefícios serão reais e crescentes, uma grande oportunidade para o comércio e consumo conscientes e para um verdadeiro “ganha – ganha” empresa e sociedade.
Por Rosangela Bacima, pela HSM Online

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mobile Marketing 10 tendências para 2010


A Mobile Marketing Association (MMA), definida como uma organização global que visa promover o desenvolvimento e a sustentabilidade do Móbile Marketing anunciou suas 10 previsões para o Móbile Marketing nos Estudos Unidos para 2010:

Top 10 Tendências pra 2010:
1 – Reconhecendo o Cheiro: “O sexto sentido móvel”
2 – Melhor Medição das campanhas de Móbile Marketing: Cada vez haverá as melhores e mais criativas ferramentas para medir a eficácia das campanhas.
3 – Videoconferência móvel: mais e mais usuários irão usar estes serviços com os seus smartphones via Wi-Fi
4 – Navegação turn-by-turn: Gratuita e suportada por anúncios
5 – Agregador de serviços: Nas áreas de localização, comércio eletrônico e serviço ao cliente.
6 – Códigos de Barra e Cupons
7 – Soluções para bloquear o acesso celular no Transito: O governo irá jogar pesado e com isso o numero de multas deve aumentar.
8 – TV Móvel: A Copa do Mundo e Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 irá mostrar a necessidade da TV móvel.
9 – Realidade Aumentada: Mas um importante papel na publicidade baseada em localização.
10 – Aplicativos móveis para a saúde: Questões como as pandemias podem aumentar o interesse por este tipo de aplicação e a paranóia das pessoas irá aumentar e a demanda por estes apps também.


Por IntoMobile, traduzido por Bruno de Souza

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