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terça-feira, 31 de março de 2009

Relacionamento é opção para fugir da crise


Está mais do que provado que um relacionamento duradouro precisa ser baseado em pilares como respeito, compreensão, dedicação... Mas, como todo o relacionamento, existem crises que precisam ser contornadas com criatividade, responsabilidade e coragem, sem perder a sensibilidade. Traçando um paralelo com os programas de relacionamento feitos por empresas no Brasil e no mundo, hoje percebemos que o consumidor busca cada vez mais este tipo de serviço, principalmente com o atual cenário econômico no mundo.
De olho no aumento da demanda por serviços de fidelidade, Arcor, Dotz, Localiza e Souza Cruz desenvolvem ou aperfeiçoam programas de relacionamento com o consumidor. Com o objetivo de ganhar credibilidade no mercado e conquistar o público, empresas de diversos setores apostam em um relacionamento saudável para não partir o coração do consumidor seja no ponto-de-venda ou na internet.
Em um cenário de crise, basta entender que o consumidor está buscando vantagens na hora de comprar e motivos para continuar adquirindo produtos que vão lhe gerar benefícios e reduzir gastos. Alinhados ao posicionamento da empresa, os programas de relacionamento precisam dar retorno sobre o investimento para não se transformarem em mais um custo para a companhia.
A Internet ganha cada vez mais espaço e já se tornou uma ferramenta eficaz no processo de relacionamento entre marca e consumidor. Mas, além da web outras formas de relacionamento ainda se mantêm no mercado, como o caso da moeda Dotz, que figura entre os principais programas de relacionamento do Brasil e a revista oferecida pela Souza Cruz ao público varejista.

Quanto mais rápido melhor
O sucesso dos programas de fidelidade acontece quando este é relevante e economicamente viável tanto para a empresa que o oferece, quanto para o consumidor. Desta forma o programa terá sustentabilidade e longo prazo. O que acontece algumas vezes é que a empresa lança um programa viável para ela, mas que não tem relevância para o participante ou sequer possui uma comunicação correta e segmentada. Está mais do que claro que o que faz o cliente aderir a um programa são os benefícios oferecidos a curto ou médio prazo.
Comprar um produto que dará um ingresso para o cinema funciona desde que o filme possa ser visto na hora em que o consumidor quiser. Depois de dois anos da compra certamente não funcionará. A Dotz acredita que uma moeda alternativa é relevante, ainda mais quando ela pode ser usada no supermercado, e-commerce, ou para fazer assinatura de jornal, comprar passagem aérea, fazer reservas em hotéis, alugar um automóvel, entre outros.
De acordo com Fábio Santoro (foto), diretor de operações e tecnologia da Dotz Marketing, o retorno para o consumidor deve ser breve. “Ao aderir a um programa de fidelidade o consumidor apresenta um comportamento empolgado. Se demora a chegar o momento da troca ele se desinteressa. Quanto mais rápido for este processo, mais interesse ele terá no programa”, afirma o executivo em entrevista ao Mundo do Marketing.
Relacionamento virtualA rede de hotéis Accor lançou este ano um programa de fidelidade que substituirá o Compliments from Accor Hotels em toda América Latina. O programa AClub oferece os mesmos benefícios do anterior só que em um cenário mundial. Além disso, o cliente de qualquer lugar da América do Sul pode acumular pontos sobre o total da despesa em hotéis, seus pontos nunca expiram e é um programa totalmente on-line.
Se cada relacionamento é diferente um do outro, a Accor não é exceção. A empresa busca alinhar suas estratégias sem deixar de atender as necessidades específicas de cada região. “Culturalmente é diferente o comportamento de compra do consumidor final em países distintos. Procuramos identificar as necessidades regionais e adaptar o programa à cultura e valores de cada país”, diz Emanuel Baudart, Diretor de Distribuição, Vendas e Marketing de Relacionamento da Accor.
Segundo Baudart, as diferenças estratégicas de relacionamento em cada país são evidentes e o Brasil mostra que tem grande potencial nessa área. “O que me surpreendeu no Brasil foi ver o quanto o mercado está adiantado em marketing de relacionamento. Não está tão avançado como na Europa, mas realmente o nível de relacionamento on-line no Brasil é extremamente avançado, com atividades diferentes que englobam diversas empresas”, acredita.

Crise fortalece o relacionamento
O atual cenário econômico mundial parece animar os profissionais responsáveis por programas de relacionamento já que a crise favorece a adesão. “Uma vez que o cliente está mais atento, controlando seus gastos, buscando opções de reduzir custos, ele também procura manter o nível de qualidade de vida e, por isso, dará mais atenção aos programas de fidelidade”, conta Santoro.
As oportunidades deste serviço estão alinhadas com a chegada da crise e com segmentos de produtos similares. Desta forma, os programas de fidelidade estão direcionando a premiação do consumidor aos produtos de entretenimento. “Os programas de relacionamento focados em entretenimento familiar de baixo custo estão em alta. Só o Dotz trabalha com 60 fornecedores deste tipo de premiação”, aponta o diretor de operações e tecnologia da Dotz Marketing.
Na Localiza Rent a Car a crise chegou em boa hora, levando em consideração o programa de relacionamento da empresa, que acaba de ser estendido para toda a América Latina. “Tudo o que pudermos fazer para estimular os negócios é válido e algumas empresas estão lançando mão de todas as ferramentas de estímulo. Estes programas funcionam como mais um elemento para quebrar a barreira da economia, que está fazendo as pessoas ficarem com medo de consumir”, alerta Luiz Farias (foto), Diretor de Marketing da Localiza.
Características diferentes de um mesmo relacionamentoCom nove anos de idade, o programa de relacionamento da Localiza possui uma base de cerca de 1,6 milhões de clientes cadastrados. O objetivo com a nova fase é atingir 2 milhões de clientes em toda a América Latina em 2009, buscando a conquista de 30 mil clientes por mês. O programa da Localiza oferece aos brasileiros dois pontos para quem gastar até R$ 600,00 no aluguel de um carro. A cada 10 pontos acumulados, este cliente recebe uma diária grátis.
Hoje, com a expansão do programa para a América Latina, cada país tem um valor que segue de acordo com a moeda nacional. Esta é uma maneira eficiente de prevenir que um programa de relacionamento internacional seja mal compreendido pelo público no país onde atua. Para que isso não aconteça é preciso tomar alguns cuidados ao elaborar um programa de relacionamento principalmente com públicos de diferentes culturas.
“O programa de fidelidade vai além de um programa que dá prêmios. É relacionamento e isso engloba outros benefícios. Nós avisamos ao nosso cliente sobre o vencimento da carteira de motorista dele. Enviamos livros, temos um grupo que recebe tratamento diferenciado. Daqui pra frente vamos nos comunicar através das questões culturais”, explica o diretor de marketing da Localiza.
Mais do mesmo não funcionaDe acordo com Fábio Santoro, da Dotz Marketing, o que o mercado está mostrando é que o cliente quer benefícios, usar o dinheiro da melhor forma, usar pontos para economizar e comprar através de moedas alternativas. “Falar que o cliente pode ganhar 1 milhão em moeda alternativa pode não valer à pena se ele precisar de 30 milhões para ir ao cinema. Assim ele acaba perdendo o interesse”, diz.
Santoro destaca os três principais passos para que um programa se torne relevante. O primeiro item de sucesso de um programa de fidelidade, segundo ele, é ter um mix de benefícios tangíveis (que pode ser entendido como os pontos) e intangíveis (que são os diferenciais que fazem o cliente se sentir importante). O segundo é um banco de dados que faça com que o cadastro se torne importante, gerando benefícios que possam mudar o comportamento de compra do consumidor. “Se ele vai a uma loja 4 ou 5 vezes ao mês, o programa tem que fazer com que ele vá 7, 8 vezes”, salienta Santoro.
O terceiro item para o bom funcionamento dos programas de relacionamento é não oferecer apenas uma forma dele ganhar prêmios. “O cliente não pode achar que só é importante para uma empresa se pagar com o cartão dela, por exemplo”, conta Santoro. “Para o cliente, um benefício cria um diferencial desde que seja realmente diferente. O padrão hoje é fazer parte de programa de fidelidade em companhias aéreas”, emenda Luiz Farias, Diretor de Marketing da Localiza.
Relacionamento B2BEm 2008 a Souza Cruz lançou a revista Mais Varejo, voltada para o público varejista e distribuída pelos vendedores da empresa nos pontos-de-venda atendidos diretamente pela Souza Cruz. O principal objetivo da revista é criar um relacionamento entre o varejista e a Souza Cruz, através de dicas de gestão de negócio para o pequeno e médio varejo, que funcione como uma ferramenta para eles.
Sabendo que em um relacionamento precisa haver a troca de informações, a Souza Cruz desenvolve a revista de acordo com o que o cliente quer saber. “A produção das matérias é baseada nas sugestões dadas pelos varejistas. Esta é a voz deles no mercado”, diz Daniel Badauí, gerente de marketing da Souza Cruz em entrevista ao site.
Além de estreitar o relacionamento com varejistas que trabalham com a Souza Cruz há cerca de 50 anos, a revista tem como objetivo fazer com que eles entendam a empresa como parceira importante e fiel que oferece uma ferramenta barata de relacionamento com alto valor agregado. “Não temos nenhuma expectativa de aumentar a percepção da marca Souza Cruz. O objetivo é retribuir o carinho do varejista sem gerar nenhum custo para ele”, completa Badauí.


Por Thiago Terra

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domingo, 29 de março de 2009

Aos 75 anos, Perdigão renova marketing

São Paulo, 27 de Março de 2009 - No ano em que completa 75 anos, a Perdigão avalia que é o momento de atualizar sua postura de comunicação. Além de ter investido R$ 25 milhões em campanhas institucionais e novas embalagens entre o ano passado e março de 2009, a companhia terá também uma série de outros projetos e campanhas daqui por diante - o valor a ser aplicado neste ano não é revelado.
A estratégia desenvolvida conta com novas embalagens de produtos, logomarca, slogan e campanha publicitária. O reforço no marketing surge não só no contexto do aniversário de 75 anos da organização, mas também como instrumento para reforçar sua nova condição no tabuleiro dos negócios do setor.
Dinheiro
A Perdigão fechou 2008 com faturamento de R$ 13 bilhões. O índice é 69% superior ao de 2007 e 9% maior ao que a concorrente Sadia prevê para seu próprio desempenho no ano passado. Caso o faturamento da Sadia se confirme - o balanço da companhia será divulgado hoje -, será a primeira vez que a Perdigão ultrapassará a concorrente em vendas. Por ironia do destino, as adversárias poderiam se associar. A Sadia enviou recentemente um comunicado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) dizendo que estava em negociação com sua rival, em busca de "convergência de interesses em algum tipo de associação". A Perdigão, por sua vez, nega qualquer negociação.
A companhia veicula atualmente uma campanha publicitária criada pela Y&R. "Tudo isso é fruto de trabalho de 2007", diz Claudia Jordão Ribeiro Pagnano, diretora-geral do negócio Perdigão, referindo-se às compras que a empresa fez desde então, que aumentaram o portfólio de produtos.
A partir dali, a organização iniciou uma pesquisa que culminou na mudança da logomarca - de um selo para um coração - e nas novas embalagens. A estimativa da executiva é de que 80% dos produtos já estejam com o novo visual.
Mídia
Agora entram no ar as campanhas em ponto-de-venda, internet e meio impresso (revistas). A ofensiva será estendida à televisão em abril e resultará na mudança do slogan e, a partir de maio, na comercialização de um leque maior de produtos. "Temos um plano agressivo de lançamento de produtos para 2009 na área de industrializados e pratos prontos", afirma a executiva. Ela acrescenta que o slogan novo será uma evolução do posicionamento e não uma ruptura - o anterior, "No coração do Brasil", foi usado até fevereiro passado.
Claudia diz que uma pesquisa encomendada pela companhia mostrou que os consumidores, apesar de considerarem o produto de qualidade, tinham dificuldade associar esse atributo à marca por conta da embalagem. Assim, as caixas dos produtos agora ressaltam os valores almejados e a relação do consumidor com a empresa como, por exemplo, o "prazer" em comer o produto. Segundo Claudia, a corporação seguiu uma tendência internacional ao dar evidência ao produto com cores fortes, que traduzem a qualidade do sabor.
Claudia lembra ainda que, como a Perdigão - desde 2007, com as aquisições e parcerias - é uma "casa de marcas", as demais também serão revitalizadas.
Outras medidas estão previstas para a Perdigão ao longo do ano. Entre elas, ações no ponto-de-venda e patrocínios regionais. No varejo, pretende fazer ações promocionais segmentadas.
Segundo Claudia, a crise econômica pode ter deixado a "festa de 75 anos" mais comedida. Ela diz que algumas ações foram redefinidas. E acrescentou, no entanto, que a crise não desestabilizou o negócio da empresa.
Conjuntura
Ela confirma que houve retração das vendas externas, retomadas a partir de março, mas que há um equilíbrio entre o mercado interno e o externo. Diz ainda que, em época de crise, as pessoas "voltam para a casa", ou seja, comem menos fora, o que estimularia a venda de alimentos.
Depois de anunciar em comunicado ao mercado que estava em negociação com a Perdigão, assim como com outros, a Sadia veiculou anúncios nos jornais afirmando que "A Sadia do supermercado é a Sadia do mercado". Procurada para falar sobre seu posicionamento de marketing, a empresa preferiu comunicar apenas o relançamento de uma linha de cachorro-quente. Neste produto especificamente, ela reforça a marca junto ao público jovem, por meio de patrocínio de eventos, com ações na internet e também um filme publicitário.
"Por razões estratégicas, a Sadia não informa o montante investido em comunicação. No entanto, a empresa continua sendo uma das maiores anunciantes do Brasil", disse Patrícia Cattaruzzi, gerente de marketing da Sadia.

Por Neila Baldi / Gazeta Mercantil

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Executivos de marketing debatem crise

Em meio ao clima de incerteza provocado pela crise econômica, profissionais de marketing de grandes empresas reunidos em Santa Catarina receberam ontem uma dose de otimismo.Roberto Giannetti da Fonseca, CEO da Silex Trading SA, mostrou que são viáveis os caminhos para o Brasil retomar o crescimento: investimento público, aumento da exportação e redução de impostos. O recado foi dado em palestra no Marketing Network Brasil, que ocorre neste final de semana, no resort Costão do Santinho, em Florianópolis (SC). O evento reúne os cem mais influentes executivos de marketing do Brasil para troca de experiências.Giannetti disse que a principal medida a ser tomada pelos governos é a redução imediata da carga tributária.– Não existe maneira mais eficaz de estimular o consumo do que diminuir impostos. A prova mais concreta está no IPI dos carros, que fez as vendas voltarem a crescer – lembrou.

Por Zero Hora


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quarta-feira, 25 de março de 2009

Em busca da liderança

Segunda colocada no ranking de telefonia móvel, a Claro se apoia no pioneirismo para se destacar


Após ganhar uma disputa acirrada contra Vivo e Oi e ser eleita Empresa Marketing do Ano na categoria Telefonia, agora, a Claro deixa para trás outras 24 vencedoras de seus segmentos e, com 40% dos votos dos leitores da revista Marketing (que fizeram suas escolhas por meio do site da publicação), é a Empresa Marketing do Ano. Uma escolha merecida e que só vem condecorar o trabalho da Claro na área de marketing no ano de 2008, quando, entre diversas conquistas, passou a ser, no mês de agosto, a segunda colocada no ranking de telefonia móvel, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa ultrapassou a TIM, alcançando um número superior a 25% de market share. Segundo Erik Fernandes, diretor de marketing da empresa, um dos pilares da Claro em 2008 foi o respeito ao cliente. Respeito esse que ficou bem explícito no segundo semestre, quando a operadora criou uma nova fase em sua comunicação, com a estreia da campanha “Escolha”, criada pela F/Nazca S&S, uma das três agências de publicidade da marca (as outras são AlmapBBDO e Ogilvy&Mather). Após um trabalho informativo em que a Claro defendia o início da implantação da portabilidade numérica, a campanha veio reforçar a ideia de que a portabilidade representava o verdadeiro direito de escolha do usuário. “Quando a Anatel divulgou que a portabilidade deveria ter seu início em meados de 2008, isso poderia ser encarado como uma ameaça ou oportunidade. Nós escolhemos a segunda opção, pois achamos que a possibilidade de o consumidor trocar de operadora portando o mesmo número de celular é a maior conquista que ele tem na área de telefonia desde a privatização do setor”, ressalta Fernandes. O executivo lembra que em agosto de 2008 houve uma ameaça de adiamento da portabilidade por diversas operadoras, inclusive em cartas destinadas à Anatel. “Nós não acreditávamos que isso poderia ser um problema. E é aí que a campanha ‘Escolha’ começava a entrar em ação, pois fomos contra o adiamento, falando que existia capacidade para a portabilidade vigorar.” A decisão da Claro mostrou-se acertada, tanto que, segundo Fernandes, a portabilidade deve atingir 65% de todos os celulares já no final de janeiro. E no início de março, quando o DDD 11 (da cidade de São Paulo, sua região metropolitana e algumas cidades do interior paulista) aderir ao processo, todos os celulares brasileiros poderão desfrutar desse privilégio. Para Fernandes, o ponto mais importante dessa campanha foi reconhecer e aprovar o poder de escolha do cliente. “Em nossa comunicação, nós mesmos falávamos aos consumidores que é lógico que nós queríamos que eles nos escolhessem. Mas que, antes disso, o mais importante era ele poder escolher.” Inclusive, a Claro criou o site www.portabilidade.com.br, onde o cliente poderia saber tudo sobre a portabilidade. E, como hoje as pessoas possuem vantagens de tarifa ao falar com outro celular da própria operadora, foi criado um toque especial para que o usuário saiba quando está falando de Claro para Claro, pois com a portabilidade não seria mais possível identificar a operadora pelo número. “Todas essas ações só mostraram que, além de apoiarmos a portabilidade, estávamos preparados para a sua chegada”, afirma Fernandes.
Claro 3G Apesar de ter sido um marco na história da comunicação da Claro, “Escolha” não foi a única ação de comunicação marcante da operadora no ano de 2008. Antes dela, no primeiro semestre, a Almap criou uma campanha para divulgar os serviços 3G da Claro. O lançamento dessa tecnologia foi feito em dezembro de 2007 e, em 2008, a Claro foi a primeira operadora a operar com a rede 3G no país. A terceira geração da telefonia móvel proporciona uma transmissão de dados com muito mais velocidade, e as peças da campanha traziam informações sobre os principais serviços 3G da Claro, como banda larga no celular, que possibilita acessar e-mails, baixar música, vídeos e jogos com muito mais velocidade; banda larga sem fio no computador, para acessar a internet de qualquer computador em qualquer lugar com cobertura 3G da Claro; e videochamada, que possibilita ver e ouvir com quem se está falando em tempo real. Fernandes afirma que a operadora procurou ressaltar um de seus diferenciais: a inovação. Mas não inovar por inovar, mas sim para agregar valor à vida dos clientes. “Mostramos que cada vez mais o telefone celular não é apenas para falar com outra pessoa, mas sim um portal de comunicação com o mundo, e que é graças à rede 3G que podemos lançar produtos como o iPhone 3G, um equipamento que é o ícone dessa nova geração de telefonia”, diz. Outra decisão da Claro, no final de 2008, foi intensificar a cor vermelha, que já fazia parte do logo da operadora. “Nós sempre procuramos refletir em nossa identidade visual o respeito e valores que nossa marca tem. Agora, no final do ano, queríamos mostrar ainda mais que características como inovação, modernidade, ousadia e respeito pelo cliente fazem parte da Claro. Tudo isso feito com paixão e agressividade, que combinam perfeitamente com a cor vermelha”, ressalta Fernandes. Assim, no dia 28 de novembro de 2008 surgiu a primeira loja da nova geração “vermelha” da Claro, um espaço de 230 metros quadrados inaugurado no shopping Morumbi, em São Paulo. A loja inaugura um novo conceito que, além do vermelho, possibilita ao consumidor ações de experimentação, interatividade e atendimento. As demais lojas da operadora, gradativamente, irão acompanhar essa nova fase da operadora, que agora busca o topo do setor de telefonia móvel, hoje pertencente à Vivo. Porém, segundo Fernandes, não existe uma meta estipulada para que isso ocorra. “É um trabalho de longo prazo. Creio que essa liderança virá naturalmente, já que entregamos aquilo que prometemos e vamos continuar sempre a ter esse respeito por nossos clientes. Portanto, também são eles que irão determinar quando isso irá ocorrer.” Por Revista Marketing / Janeiro 2009

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domingo, 22 de março de 2009

Etnografia, a nova pesquisa de mercado

Entrou no bar. Sem pressa, observou o ambiente e tudo lhe pareceu normal. A jovem rapidamente identificou um grupo de homens que tomavam cerveja. Aproximou-se do balcão, pediu um refrigerante e escolheu um lugar que lhe permitia observá-los de maneira direta e livre de interferências. Estamos falando do início de filme ou de um romance? Nenhum dos dois: a cena se refere a uma estratégia de pesquisa de mercado. É uma tendência crescente das agências de publicidade contratar antropólogos, encontrar maneiras novas e melhores de travar um “contato real” com os clientes e captar detalhes que revelem o comportamento dos consumidores em seu hábitat natural - o que de fato fazem e não o que dizem fazer. Nos EUA, a Xerox foi uma das primeiras empresas a utilizar a etnografia aplicada. Em 1979, contratou a antropóloga Lucy Suchman e a incumbiu de visitar as empresas que haviam instalado fotocopiadoras da marca e realizar um filme com uma síntese da “experiência” dos profissionais na hora de utilizar o equipamento. Depois de assistir à luta dos operadores com as copiadoras para tirar uma cópia, os engenheiros da Xerox começaram a desenvolver o produto de maneira diferente. A pesquisa resultou nas atuais máquinas copiadoras (de todas as marcas), que hoje ostentam um grande botão verde bastante visível, mas que no passado ninguém conseguia encontrar.
Antropologia do consumo – Com esse novo sentido, a etnografia, método de pesquisa da antropologia cultural, passa a ser usada para observar os consumidores-alvo no contexto de consumo ou de uso, ou seja, em casa, no local de trabalho, no momento de lazer, na hora das compras, ou de passeio. Nesse contexto, o objetivo é identificar os comportamentos e as necessidades que as pessoas nem sempre revelam nas entrevistas ou nos focus groups, mas que empregam na prática. O objeto do estudo não é isolado durante o tempo em que dura a observação, como ocorre nos focus groups, nem é “induzido” por um questionário no qual, não raro, as respostas estão embutidas nas perguntas. O estudo ocorre no contexto cultural e social no qual as pessoas circulam naturalmente.
Desde organizações líderes como a Microsoft e a Intel até General Electric, Whirlpool, a rede hoteleira Marriott, o site europeu da Fox Sports e a bem-sucedida eBay, preocupada em desenvolver novos serviços, todas incorporaram a antropologia em seu modo de ver os negócios. Do que estamos falando? – A metodologia utiliza a observação direta (sem perguntas nem intervenção de nenhum tipo na atividade diária das pessoas observadas) e entrevistas “contextuais”, ou seja, no âmbito no qual se desenvolve a pessoa observada. Outro recurso é a “observação participativa”, um processo específico que equivale a algo mais do que simplesmente “olhar”. Para que haja eficiência, é preciso contar com preparação e uma criação consistente do projeto de pesquisa, sem falar na formação específica e no conhecimento técnico por parte do observador.
Um profissional de marketing típico, por exemplo, se aproximaria da pessoa observada para confirmar suas premissas com uma abordagem direta e específica, capaz de permitir as respostas que ele procura –ou seja, aquilo que deseja ouvir. O antropólogo, por sua vez, começa observando cada um dos muitos padrões da vida diária do participante, nos detalhes, e apenas então tenta decifrar uma maneira de ajustá-los aos produtos ou serviços em avaliação. Anne Kirah, antropóloga responsável pelo trabalho de pesquisa de campo e de laboratório da Microsoft em todo o mundo, ao estudar uma família inglesa de classe média dos arredores de Kent, por exemplo, descobriu que, contra todos os prognósticos e diferentemente dos estereótipos, a avó era um dos adultos mais envolvidos com informática naquela casa.
Esse tipo de processo consome bem mais tempo do que o preenchimento de um questionário ou a organização de uma discussão com a mediação de um especialista. Por isso, outra recomendação dada é reservar a esse tipo de pesquisa o tempo realmente necessário. É preciso olhar com reservas para a empresa de pesquisa de mercado que prometer utilizar a etnografia e apresentar um relatório em dez dias; um estudo dessa natureza requererá algumas semanas para soltar apenas uma “primeira avaliação”. E será preciso haver uma boa equipe multidisciplinar conduzindo o estudo e representatividade dos grupos observados.


Por Marketing de Oz

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Nokia demitirá 1,7 mil trabalhadores para cortar custos


ESTOCOLMO - A fabricante finlandesa de aparelhos celulares Nokia informou hoje que introduzirá medidas de corte de custos que afetarão 1,7 mil funcionários devido à fraca demanda por seus produtos. A Nokia disse que começará consultas com representantes de funcionários sobre os planos, onde for aplicável. As medidas, que afetarão as unidades de Aparelhos e Mídia, bem como o Escritório de Desenvolvimento Corporativo e as funções de suporte global, fazem parte de planos previamente anunciados para ajustar os negócios à demanda do mercado. "A Nokia continua buscando economia nos gastos operacionais, olhando para todas as áreas e atividades da empresa", acrescentou a companhia, que tem aproximadamente 130 mil funcionários no mundo.Como muitas empresas, a Nokia foi duramente atingida pela desaceleração econômica, tendo registrado queda de 69% no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado, para 576 milhões de euros. A empresa disse que a desaceleração levou ao rápido declínio na demanda do consumidor por produtos eletrônicos e a perspectiva para 2009 se deteriorou. As informações são da Dow Jones.



Por Nathália Ferreira/Agência Estado

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sexta-feira, 20 de março de 2009

As 16 tendências de Faith Popcorn

O estudo de tendências sempre foi um tema que chamou a atenção de pesquisadores e leigos, em decorrência de ser um assunto que atrai pela característica de previsão do que irá ocorrer num futuro não tão distante.Analisar tendências representa abrir os olhos para o que o mercado é, e o que o mercado anseia. Representa entrar na mente de cada ser individual e descobrir que formas o inconsciente coletivo toma.
Sobre tendências
O estudo do passado e do presente é que determina a direção que leva ao futuro. Em empresas de tendências, os profissionais passam a analisar e pesquisar conexões sobre o que está ocorrendo. O futuro está presente nas ações cotidianas mais freqüentes, onde devemos decodificar a cultura.De acordo com Faith Popcorn, sócia de uma das empresas de tendências mais bem conceituadas do mundo, a definição de uma tendência vem da sedimentação do conhecimento de diferentes especialistas O futuro do consumidor não surge do nada, mas da confluência de fatores psicológicos, sociólogos, demográficos e econômicos, onde diferentes especialistas tem as peças de um quebra-cabeça do que esta por vir.
Identificar tendências significa antecipar as mudanças que necessitam ser feitas de forma que tais mudanças façam parte do cotidiano. Representa a solidificação dos diferentes desejos individuais presentes no inconsciente coletivo, contendo energia, variedade e estabilidade suficiente para continuar avançando no mercado até tornar-se parte do mesmo.
AS 16 TENDÊNCIAS DE FAITH POPCORN
Encasulamento: o impulso de ficar dentro de casa, quando o lado de fora se torna muito difícil e ameaçador. Um número cada vez maior de pessoas está transformando suas casas em verdadeiros ninhos - fazem nova decoração, assistem filmes pela TV a cabo, utilizam a Internet para fazer compras e usam a secretária eletrônica para filtrar o mundo exterior. A segurança do lar é o que importa.
Formação de clãs: pessoas que compartilham interesses comuns - idéias, aspirações, vícios e lazer. Fazer parte de um grupo é algo para se orgulhar e interagir.
Aventura da fantasia: necessidade de escapadas emocionais para sair da rotina, buscando estímulos através do turismo, alimentação ou realidade virtual.
Revanche do prazer: chega de ser bonzinho e politicamente correto. As pessoas estão cheias de privações em nome da saúde, dos bons costumes e nada melhora em suas vidas. E ainda podem ocorrer possíveis desastres e catástrofes, portanto, não é hora de privar de um gorduroso bife acebolado com bacon, ovos, batata frita e pavê de amendoim de sobremesa. Satisfação dos desejos é fundamental.
Pequenas indulgências: necessidade que consumidores frustrados ou estressados sentem de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível. Não podendo pagar uma viagem de um mês à Europa, passam uma semana no Rio de Janeiro.
Ancoragem: busca de espiritualidade e de um significado para a vida. É hora de pensar em respostas mais simples, deixando o egoísmo e o materialismo de lado. O eu interior, a volta às raízes é o que importa.
Egonomia: desejo de desenvolver-se individualmente para se destacar dos outros através de posses, experiências e serviços personalizados.
Feminina Mente: mulheres não pensam como os homens, são diferentes. Essa tendência reflete um novo conjunto de valores profissionais e sociais, estimulando-nos a alterar a consciência de marketing - de um modelo orientado para objetivos e hierárquico para um modelo baseado no cuidar, no compartilhar e no familiar.
Homencipação: uma nova mente para os homens que não se limitam em ser estritamente de negócios e abraçam a liberdade de poder exercer sua individualidade, sendo menos machistas e mais sensíveis. Homens do lar.
99 Vidas: o ritmo frenético e a falta de tempo forçam as pessoas a assumirem vários papéis a fim de lidarem com a vida corrida e altamente tecnológica.
Sair fora: pessoas que trabalham, ao questionar o valor intrínseco de uma posição de poder, optam por uma vida mais simples, calma e satisfatória. O executivo que larga a carreira para montar uma pousada nas montanhas.
Viver: as pessoas sabem que podem morrer devido ao seu estilo de vida - comer mal, fumar, respirar ar poluído, usar drogas. Por isso, estão se responsabilizando cada vez mais por sua própria saúde e bem estar, procurando comer melhor, fazer exercícios físicos e relaxar com mais freqüência, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida.
Volta ao passado: a saudade de uma infância despreocupada introduz um novo sentido de leveza nas nossas vidas adultas, na maioria das vezes, excessivamente sérias. Pessoas mais velhas gastam mais com roupas joviais, tintura de cabelo, brinquedos de adultos e plásticas. São mais brincalhonas e têm atitudes que antigamente seriam consideradas inadequadas.

Consumidor vigilante: consumidores que não toleram mais produtos de baixa qualidade, serviços ruins e mal atendimento querem empresas com maior grau de consciência e responsabilidade, pois podem manipular o mercado através de pressão, protesto e política.
Queda de ícones: os pilares da sociedade estão sendo constantemente questionados e rejeitados. Em quem e em que podemos confiar se perdemos a fé no governo, nas empresas, no casamento, nas lojas, nos heróis, na nossa própria família?

S.O.S. (Salve O Social): a fim de proteger nosso planeta, ameaçado de extinção, precisamos redescobrir uma consciência social com base em uma mistura de ética, educação, meio ambiente e compaixão.

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terça-feira, 17 de março de 2009

Articulando as Estratégias (Vídeo de Philip Kotler)




Uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas na formulação das estratégias é a matriz SWOT. A matriz orienta o pensamento estratégico e auxilia no agrupamento das forças e fraquezas da empresa, ao mesmo tempo em que faz uma justaposição com oportunidades e ameaças do mercado.
Na prática, a matriz SWOT é uma síntese, ou uma fotografia, que relaciona os fatores internos da empresa, ou seja, suas competências e deficiências versus fatores que são de mercado como ambiente político, economia, aspectos sociais e tecnológicos.


Exemplo de análise PEST - sigla que auxilia na análise das oportunidades e ameaças de mercado.
Política externa da Venezuela não estimula investimento internacional; Dólar enfraquecido promove viagens internacionais e enfraquece economia do nordeste; Lançamento da TV de alta definição no Brasil coloca o país num novo patamar tecnológico; Brasil sobe no ranking de desenvolvimento humano
Selecionar as forças da empresa nem sempre é uma tarefa fácil. Para que represente uma “força real”, ou seja, que poderá ser utilizada de forma eficaz no ato da execução de uma estratégia, é preciso que “este grupo de forças” selecionadas atenda alguns pré-requisitos que põemà prova seu real valor.
VALOR REAL: O valor relacionado a esta força deve fazer a diferença, particularmente na hora da competição. Não apenas um ajuste de processos específicos que tornaram a empresa mais organizada. Menos ainda um acerto semântico de algo que visivelmente não funciona.
O VALOR DEVE SER ÚNICO: Observe se a concorrência também dispõe destas mesmas forças que sua empresa definiu como “armas letais”. Caso positivo, algo está errado.
DIFÍCIL DE COPIAR: se determinado valor associado a uma força é real e a concorrência não possui estas competências, este valor específico será certamente difícil de ser imitado no curto prazo. Explore ao máximo este intervalo de tempo!
A ORGANIZAÇÃO CONSEGUE ABSORVER ESTE VALOR: muitas vezes a organização que criou um determinado valor de forma inovadora simplesmente não tem como absorvê-lo imediatamente por vários motivos, por exemplo, falta de caixa, falta de capital humano, falta de tecnologia. Busque um investidor ou programas de financiamento imediatamente!


Equipe brandME


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Brasil é o terceiro país mais empreendedor do G20, diz Sebrae

O Brasil é o terceiro mais empreendedor entre os países que fazem parte do G20 financeiro (que reúne as nações mais ricas e principais emergentes), atrás apenas da Argentina e do México. A informação consta da edição 2008 da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, a GEM 2008, que mede as taxas de empreendedorismo mundial --em 2008, foram entrevistadas 2.000 pessoas no Brasil e 124.721 no mundo.
Dos membros do G20, a Rússia é o país com a menor Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA). A Argentina obteve uma taxa de 16,5%, seguida por México (13,1%) e o Brasil (12,02%). A Rússia registrou taxa de 3,49%.
Pela primeira vez em nove anos, a GEM opta por utilizar o G20 como recorte analítico. A escolha foi motivada pela posição do país como presidente do grupo no ano passado, que é formado pelos ministros da Economia e presidentes de bancos centrais de 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. A União Europeia também é membro.
Apesar de integrarem o G20, não participaram da pesquisa Austrália, Canadá, China, Indonésia, Arábia Saudita e União Europeia. Juntos, os países-membros representam cerca de 90% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, 80% do comércio internacional (incluindo o comércio interno da UE).
"O Brasil já passou pela fase de altas taxas de empreendedorismo, característica de países muito pobres, como Bolívia, Peru, Angola. Nós estamos no mesmo patamar do México, Chile e Uruguai", afirma o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza --a entidade é parceira da GEM no Brasil. A TEA apresentada pelo Brasil em 2008 (12%) ficou próxima das taxas obtidas por Uruguai (11,90%) e Chile (13,08%) e semelhante também às apresentadas por Índia (11,49%) e México (13,1%).
Outra mudança ocorreu no nível de empreendimentos já estabelecidos (mais de 3,5 anos no mercado), que subiu de 2,3% em 2006 para 4,9% em 2008. O empreendedorismo em estágio inicial alcançou 13,3% (9,3% de empreendedores nascentes e 4% de novos empreendedores), enquanto os empreendimentos já estabelecidos alcançaram 4,9% da população adulta.
Os empreendedores nascentes são aqueles que estão à frente de negócios em implantação e os novos, aqueles cujos negócios já estão em funcionamento e geram remuneração por pelo menos três meses.


Ranking geral
O Brasil em 2008 passou a ocupar a 13ª posição no ranking geral mundial (entre os 43 países pesquisados). A entrada de novos países na pesquisa realizadA pela GEM 2008, como Bolívia, Angola, Macedônia e Egito, fez com que o Brasil, pela primeira vez desde que a pesquisa foi iniciada, ficasse fora do grupo dos dez países com maiores taxas de empreendedorismo.
"Em relação ao número de empreendedores, a posição dos países no topo e na base do ranking se altera", explica o Sebrae uma vez que países muito desenvolvidos não "precisariam" de tanto empreendedorismo.
Segundo a pesquisa, a Índia é o país com a maior população de indivíduos desempenhando alguma atividade empreendedora (76,04 milhões). Em seguida vêm os Estados Unidos com 20 milhões e, em terceiro, o Brasil, com 14,6 milhões. "Por características do próprio povo, os Estados Unidos são o único país desenvolvido que figura entre os cinco primeiros no quesito número de empreendedores", diz o Sebrae.
Do outro lado do ranking, está a Islândia, com 18 mil empreendedores, a Eslovênia, com 86 mil e a Letônia, com 96 mil pessoas empreendendo.


Brasil
Sobre os dados compilados apenas no Brasil, o Sebrae apontou uma alta no número de pessoas que decidem abrir um negócio por oportunidade. A GEM revela que, para cada brasileiro que empreende por necessidade, há dois que o fazem por oportunidade. Pela primeira vez desde que é realizada no Brasil, a pesquisa aponta a inversão no número dos que empreendem por oportunidade e por necessidade.
O número total de empreendedores no país é de 14,6 milhões, o equivalente a aproximadamente 12% da população adulta. A taxa de empreendedores brasileiros por oportunidade ficou em 8,03%, com cerca de 9,78 milhões de pessoas. Já a taxa de empreendedores por necessidade está em 3,95%, com aproximadamente 4,81 milhões de empreendedores.


Metodologia
A pesquisa GEM é executada há nove anos no Brasil pelo IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade) com patrocínio do Sebrae e do Sesi-Senai.
Para avaliar o nível da atividade empreendedora de cada país, entrevistam-se membros da população adulta (18 a 64 anos de idade), selecionados por meio de amostra probabilística de cada país participante. Os empreendedores identificados são classificados conforme seu estágio empresarial, sua motivação para empreender e suas características demográficas.


Por Folha Online

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Mercado de celular gira R$ 69 bi e LG investe para ser líder

SÃO PAULO - Apesar de o mercado de telefonia móvel ter movimentado cerca de R$ 69,4 bilhões no ano passado, representando 2,39% do Produto Interno Bruto do País (PIB), de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal já começam a impactar o setor de telecomunicações brasileiro. Prova disso é que a indústria de celulares registrou uma queda de 63,8% na produção de aparelhos móveis no início do ano, fato que parece não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que estima ganhar cerca de 30% do mercado de celulares do Brasil, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% do mercado brasileiro de celulares, de acordo com levantamento da consultoria GFK Indicator. A companhia, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado (cerca de R$ 6,4 bilhões), aposta em que, com o lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007, quanto faturou US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 5,7 bilhões). "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando usamos cerca de 3,5% do nosso faturamento para esse tipo de ações", explicou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG. O investimento da companhia em marketing no ano passado equivale à cerca de US$ 95 milhões ou R$ 220 milhões.Carlos Mello, diretor da área de celulares da companhia, afirma que a situação no mercado de celulares deve ser normalizada quando o primeiro trimestre for finalizado, já que as operadoras ainda estão se livrando do estoque excedente do Natal. "Este primeiro trimestre é apenas de ajustes. A partir de abril, com os lançamentos, a situação deve começar a normalizar", explica o executivo, que pretende atingir, este ano, a mesma marca de celulares vendidos em 2008, de 12 milhões de aparelhos. Para isso, a empresa deve reforçar sua estratégia de marketing e comunicação nos pontos-de-venda.Ainda de acordo com Mello, as oportunidades para vender aparelhos mais simples serão bem maiores, diante de um cenário onde o consumidor está desconfiado e sem saber se continuará empregado para arcar com suas dívidas. "Certamente venderemos mais aparelhos simples, mas nem por isso podemos parar de nos preocupar os modelos premium", argumenta Mello, dizendo que a crise existe, mas não veio para ficar.Celso Previdelli, diretor comercial de produtos de informática, também segue otimista e afirma que o mercado de notebooks deve crescer cerca de 20% este ano. "Estamos produzindo 15 mil notebooks por mês, esse número deve aumentar a partir do meio deste ano", explica o executivo. Segundo Previdelli, a LG produziu, em 2008, cerca de 60 mil notebooks e deve passar dos 200 mil até o fim deste ano.Procuradas pela reportagem, Nokia, Motorola, Samsung e Sony Ericcson não se pronunciaram. De acordo com a assessoria de imprensa da Sony Ericsson, a empresa está sem presidente desde que Silvio Stagn deixou seu cargo para assumir a vice-presidência de telecom da Samsung no Brasil, e que, por isso, não poderia permitir que outro executivo participasse da matéria. Enquanto isso, a presidência da empresa está, interinamente, sob o comando do diretor financeiro da Sony Ericsson, Ricardo Sasaki.DemissõesApesar de todo o otimismo da LG para 2009, a gigante coreana finalizou o ano passado com 250 demissões de funcionários efetivos e cerca de 300 temporários da fábrica da LG em Taubaté (SP), onde são produzidos monitores, celulares e notebooks da marca. Eduardo Toni, diretor de Marketing da Companhia, insiste em dizer que essas ações são normais e sazonais, já que "é um movimento para acertar a produção para o primeiro trimestre do ano seguinte, quando a demanda costuma ser menor", disse o executivo. Segundo ele, o último trimestre do ano costuma representar quase 50% das vendas da empresa e que, por isso, o quadro de funcionários geralmente aumenta para depois ser reajustado. O executivo negou que as demissões tenham sido reflexo da crise e que nenhum corte está programado para este ano.Apesar de o mercado de telefonia móvel ter movimentado cerca de R$ 69,4 bilhões no ano passado, o que corresponde a 2,39% do Produto Interno Bruto do País (PIB), de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal já começam a impactar o setor de telecomunicações brasileiro.Prova disso é que a indústria de celulares registrou uma queda de 63,8% na produção de aparelhos móveis no início do ano, fato que parece não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que pretende aumentar seu market share para 30%, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% do mercado brasileiro de celulares.A LG, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado, aposta em que, com o lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007. "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando destinamos cerca de 3,5% do nosso faturamento a esses tipos de iniciativa", afirmou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG.


Por DCI

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sexta-feira, 13 de março de 2009

Linux ganha espaço com recessão

Redução de custos e forte interoperabilidade com Windows estão listados como dois principais pontos para esse crescimento



Pesquisa realizada pela IDC com executivos de TI, em fevereiro, indicou que os tempos difíceis têm acelerado a adoção do Linux. O sistema operacional de código aberto irá emergir da recessão com presença mais forte em data center do que se via antes, concluiu o estudo.
Sessenta e cinco por cento dos 330 entrevistados disseram que planejam ampliar servidores com Linux em 10% ou mais neste ano. Enquanto isso, 63% disseram que vão aumentar o uso do sistema open source em desktops em mais de 10% neste ano, ainda que isso represente uma pequena participação em desk. Ainda de acordo com a pesquisa, 49% dos participantes informaram esperar que o Linux seja a principal plataforma de servidor nos próximos cinco anos.
Os primeiros dois números acompanham a situação que 62% dos entrevistados disseram enfrentar: corte no orçamento de TI ou "investindo apenas do que é realmente necessário", notaram Al Gillen e Brett Waldman, autores do relatório.
Dos CIOs, VP de TI, gerentes de TI e profissionais de staff pesquisados, 97% informaram ter Windows Server em uso; 57% tem Linux como sistema de servidor e 39% também utilizam Unix. A avaliação mostra que aqueles que já utilizam Linux tendem a utilizar mais durante a recessão e, em alguns casos, reduzir a dependência do comercial Unix. Como software escolhido para migração do Unix, os participantes optaram com frequência pelo Linux como substituto pelo baixo custo de suporte.
O uso de Linux Server já ultrapassou o Unix há vários anos. Outra área de crescimento do Linux é o mainframe da IBM, onde ele roda bem. Há também possibilidades com a migração de mainframe para servidores de menor custo como o x86.
Virtualização de data center também incrementa o uso do Linux, onde o open source roda sob um hypervisor em um Windows Server. Além disso, ao comprar licenças adicionais do Windoes, os administrados podem criar máquinas virtuais rodando Linux para abrigar aplicações específicas.
Quando questionados sobre o que aceleraria a adoção do Linux, os pesquisadores disseram: redução de custo e forte interoperabilidade com Windows. Além de ser distribuído gratuitamente, o suporte técnico para Linux - da Red Hat, Novell e outros fornecedores - é contratado via assinatura anual.
O estudo diz que o Linux "tem falhado em ampliar substancialmente seu market share", mas novos fatores, como os netbooks equipados com Linux e o crescimento do número de aplicações web para o sistema open source, podem resultar em mais uso do software no cliente, escreveram Gillen e Waldman. O crescimento do Linux também deve ser influenciado por mercados emergentes onde o Windows ainda não domina os usuários finais. Disposiívos móveis também devem adicionar share à base do software de código aberto.


por Charles Babcock InformationWeek EUA

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Brasil é o segundo País mais atingido pela crise, diz Fiesp

Um estudo apresentado nesta quarta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diz que o Brasil é o segundo país mais prejudicado pela crise internacional. Em comparação com vários países, entre os quais Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Canadá, China, México e Coréia, o Brasil foi o que apresentou maior retração acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início da desaceleração da economia mundial.
De acordo com a pesquisa, o Brasil acumulou queda de 5,3 pontos percentuais do PIB (soma de todos os bens e riquezas produzidos no País) desde que a crise começou a afetar seu crescimento, no fim do ano passado. De um crescimento de 1,7% ocorrido no terceiro trimestre de 2008, o País apresentou variação negativa do PIB de 3,6% do quarto trimestre.
Os Estados Unidos, por exemplo, apresentaram diferença acumulada de 2,8 pontos percentuais negativos. De um crescimento de 1,2% no terceiro trimestre de 2007 - o último antes do início da desaceleração - o país fechou o quarto trimestre de 2008 com queda de 1,6% no PIB. No Japão, a variação foi negativa em 4,2 pontos percentuais e na Zona do Euro, de menos 2,2 pontos.
Levando em consideração as premissas do estudo, o Brasil só tem melhor resultado do que a Coréia, que acumula diferença de 7,2 pontos percentuais. O resultado, porém, foi acumulado em quatro trimestres de retração da economia. No Brasil, isso ocorreu em um trimestre.
"O que sente a sociedade são os pontos percentuais de queda do PIB", afirmou Francini, um dos responsáveis pelo estudo. "O Brasil, em termos de amplitude e em termos de prazo, não tem paralelos."

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terça-feira, 10 de março de 2009

Marketing Pessoal


Marketing Pessoal hoje, é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a ser favor no ambiente profissional. Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de liderar, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a sua volta, também fazem parte do Marketing Pessoal.
As empresas de hoje analisam muito mais do que sua experiência profissional. A preocupação com o capital intelectual e a ética, são fundamentais na definição do perfil daqueles que serão parceiros/colaboradores.

Alguns detalhes merecem atenção especial:
Estar sempre pronto e capacitado para enfrentar mudanças;
Ter consciência da importância da atitude para a concretização de objetivos;
Saber focar os problemas e controlar a preocupação e os sentimentos de frustração e angústia;
Entender e acreditar a própria capacidade de realização e de superação de obstáculos;
Manter-se motivado;
Usar uma forma gentil e atenciosa de tratar as pessoas, de forma que ela trabalhe como seu diferencial;
Seja absolutamente pontual;
Preocupe-se com a objetividade e a honestidade para que você não seja traído com detalhes de menor importância;
Observe com cuidado a roupa que vai usar, adequando-a cuidadosamente à situação e ambiente; ela pode abrir ou fechar portas;
Preocupe-se com o seu linguajar, seu gestual e com o tom da sua voz. Evite gírias ou expressões chulas, controle suas mãos e braços, fale baixo e devagar;
Controle suas emoções mas não as anule, elas são muito importantes para mostrar o seu envolvimento ou comprometimento com o tema que está sendo tratado;
Cuidado com o uso do celular;
Não fale demais nem de menos.


Retirado de:
http://www.mulherdeclasse.com.br/marketing_pessoal.htm

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Desafios do marketing online é tema de palestra

SÃO PAULO - A desaceleração da economia mundial e, consequentemente, do Brasil faz com que as empresas repensem seus investimentos em marketing, adequando-os aos cortes e redução de custos. Essa é a realidade do segmento em geral e não poderia ser diferente para o marketing online. Com o objetivo de discutir os desafios desse setor, Rodrigo Polacco, gerente de produtos da Predicta, ministra a palestra Desafios para o marketing online em um ambiente de desaceleração de investimentos, durante o Digital Media Conference II, que ocorre dia 11 de março, às 14 horas, no Hotel Tryp Paulista.Segundo Polacco, o momento de turbulência é primordial para as empresas repensarem seus investimentos, mas isso não significa deixar de investir, pois perderiam market share. “As companhias precisam fazer essa análise periodicamente, mas em momentos de crise essa pode ser uma oportunidade interessante para avaliarem quais mídias trazem mais resultados. Nesse sentido, o marketing online pode ser uma boa opção, por ser um veículo de fácil e rápida mensuração. De maneira geral, os principais desafios para o segmento nesse período de turbulência é a inovação, seja por meio de ferramentas ou métricas”, destaca o executivo.Apesar do cenário conturbado, dados do Projeto Inter-Meios relativos a 2008, apontam que o investimento publicitário na internet é o que mais cresceu, a exemplo do que tem acontecido nos últimos cinco anos, com um incremento de 44,2%.O Digital Media Conference é um evento voltado para o mercado de marketing e convergência digital 2.0, que abordará novos conceitos de elaboração e veiculação de campanhas publicitárias, seus aspectos legais, vantagens e desvantagens, métricas para cálculo de ROI, planejamento de mídia, bem como outras questões relevantes ao cotidiano de profissionais de comunicação.


Por DCI

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Crise acelera consolidação do setor

São Paulo, 10 de Março de 2009 - De tempos em tempos a indústria farmacêutica passa por uma intensa fase de consolidação. Foi assim no final dos anos 80, com SmithKline Beckman e a Beecham e Bristol-Myers com a rival Squibb. Cinco anos depois, viria a união da American Home Products com a American Cyanamid. Em 1995, os laboratórios Wellcome foram comprados pela Glaxo e a Pharmacia se uniu a Upjohn. No ano seguinte acontecia a fusão entre a Ciba-Geigy e a Sandoz, que daria origem à Novartis, terceira maior farmacêutica do mundo. Em seguida, foi a vez da suíça Roche comprar a alemã Boehringer Mannheim. Não satisfeita com a aquisição da Wellcome, a Glaxo foi para cima da SmithKline Beecham e Sanofi-Synthélabo uniu-se a Aventis, em 2004
Nos últimos dois meses, com acirramento da crise financeira mundial, a onda voltou novamente com movimentos da Pfizer comprando a Wyeth, além da proposta da Roche pela Genentech, e agora com a Merck Sharp & Dohme adquirindo a Schering-Plough. Há especulações ainda de que a Bristol seja a próxima na lista a não suportar as pressões e ceder a aquisições, de acordo com a Bloomberg News.
A união de forças é vista como natural, especialmente em momentos como este de crise financeira somada a perda de patentes dos laboratórios em uma velocidade muito maior do que se consegue repor. "Com altos custos de pesquisa e o avanço da perda de patentes o retorno começou a ficar abaixo do esperado e a redução de custos é inevitável", explica o consultor da Mussolini Assessoria em Negócios, Nelson Mussolini. Com mais de 30 anos no setor farmacêutico, ele acredita que haverá cortes de quadro e nas unidades fabris. "Trata-se de uma mudança na composição de forças mundial, em um setor extremamente pulverizado."
Segundo o diretor de assuntos corporativos da Merck no Brasil, João Sanches, a união das empresas amplia o portfólio da Merck em todo o mundo e reduz o prazo de desenvolvimento. "A nova empresa unirá os investimentos de US$ 4,8 bilhões da Merck com US$ 3,5 bilhões da Schering em pesquisa".
Mesmo sem maiores definições dos reflexos para o Brasil, Sanches afirma que o País é considerado um dos mercados mais importantes para a Merck, ao lado de Rússia, Índia, China, Polônia, Turquia e Coréia do Sul. "A estratégia para mercados emergentes deve ser mantida, com expectativa das vendas no País dobrar em cinco anos", diz o executivo. No último ano, a Merck faturou R$ 470 milhões no Brasil, o que representa cerca de 1,2% do global.
A Febrafarma também acredita que a crise tenha acelerado a consolidação do setor. Isso em função da necessidade de pesados investimentos em pesquisas. Os gastos com novos princípios ativos, entre EUA e Europa, ultrapassa os US$ 75 bilhões anuais, em um mercado que movimenta mundialmente mais de US$ 400 bilhões/ano. No Brasil, as vendas chegaram a R$ 30,7 bilhões em 2008, alta de 9%. Segundo a entidade, hoje existem 398 laboratórios no Brasil, dos quais 75 são multinacionais.



Colaborou Juliana Elias(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Anna Lúcia França)

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Despencam produção e exportação de telefones

São Paulo, 10 de Março de 2009 - A indústria de telefones celulares brasileira registrou a chegada da crise em dezembro e janeiro, quando produção e exportação foram significativamente rebaixadas. Em janeiro, a produção foi 63,8% menor que a de janeiro do ano passado, em consequência da redução das encomendas das operadoras móveis, cujos estoques acumulados desde o fim do ano passado ultrapassavam as quantidades habituais e ameaçavam não ter a saída vigorosa dos últimos meses. Os números são do site especializado Teleco e foram extraídos da pesquisa industrial mensal do IBGE. No último mês do ano passado, a situação já era bem ruim, com produção 60,3% inferior à do mesmo mês do ano anterior, sinalizando que a crise financeira global refletia também no País. No primeiro semestre do ano passado a produção de celulares havia sido 28,5% maior que no mesmo período do ano anterior. Exportações rebaixadas Os embarques de celulares não tiveram performance diferente, despencando em número de aparelhos e em valores. O 1,6 milhão de aparelhos exportados por US$ 148 milhões em 2008 encolheram 51% e 57%, em valor e unidades, para 789 mil telefones e US$ 63 milhões. em janeiro deste ano. No Amazonas , a queda foi de US$ 31 milhões para US$ 10 milhões em janeiro , e de US$ 92 milhões para US$ 42 milhões em SP.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 5)(Thaís Costa)

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Publicidade on-line pode ser salva-vidas

10 de março de 2009 - Dizem os mais experientes que é preciso extrair, até das notícias ruins, algo de positivo. Esse ensinamento se aplica de maneira exata à crise mundial, que trouxe instabilidade econômica, retração da economia e muita insegurança entre o empresariado nacional. Mesmo diante desse caos o segmento de marketing tem uma oportunidade única de aproveitar esse momento para se posicionar, de uma vez por todas, como um verdadeiro aliado estratégico.
Em tempos de crise, as empresas "apertam seus cintos" para cortar gastos. Essa é uma tendência natural, independente do segmento. A crise, como era de se esperar, acabou gerando uma postura de desconfiança entre os empresários, que preferem postergar iniciativas que envolvam investimentos. No entanto, embora o cenário pareça inoportuno, temos uma brecha extremamente interessante para os profissionais da área de marketing demonstrarem como um plano bem estruturado, especialmente que envolva publicidade on-line ou digital, pode otimizar custos e contribuir para a formação/consolidação de uma marca.
Atualmente, com um cenário cada vez mais competitivo, diversos fatores fazem a diferença e tornam uma empresa líder. Assim, uma das maneiras mais eficientes de traçar uma percepção correta do segmento em que se atua, de definir concorrentes e de diagnosticar as demandas do público-alvo é estruturar um plano de marketing que ofereça essas e outras respostas, essenciais para a perpetuação de qualquer negócio. Vale lembrar que o marketing não é uma área isolada dentro das organizações. Ao contrário: deve estabelecer vínculos com outros setores, já que seu objetivo é trazer resultados para a empresa. E isso não se alcança sozinho.
Além de se manter atento às oportunidades, o profissional de marketing precisa, sobretudo, desenvolver mecanismos de inovação que possam criar atributos de diferenciação para a companhia que representa. Ganha nesse mercado quem conseguir ser diferente e propor novos modelos para substituir as velhas fórmulas. Nesse contexto, certamente terá vantagem quem investir e apostar em publicidade on-line e marketing digital. A internet, nesse sentido, é uma das ferramentas mais poderosas para o marketing.
É inegável o poder que a web exerce no mundo contemporâneo. Prova disso é que segundo pesquisa da consultoria JupiterResearch, o número de usuários de internet vai chegar a 1,8 bilhão de pessoas em 2012, um quarto da população mundial.
Outro dado importante refere-se ao número de internautas que acessaram a web a partir de casa, que surpreendeu em dezembro ao mostrar crescimento sobre novembro, segundo a empresa de medição Ibope/NetRatings. Os últimos levantamentos ainda revelam que o Brasil oscila entre o primeiro e segundo país do mundo em tempo de navegação, sendo que o usuário brasileiro navega na web, em média, 23 horas/mês. Nesse contexto, o mobile marketing e qualquer modalidade de publicidade digital tornam-se grandes filões para quem não pode deixar de investir, mas teve sua verba reduzida em função da crise. Essa constatação ganha ainda mais força se levarmos em consideração pesquisa divulgada pelo Gartner: até 2010 cerca de 350 milhões de pessoas terão acesso a e-mails a partir de dispositivos móveis, o que representará cerca de 20% das contas de e-mails existentes no mundo. Diante desse cenário, é função do marketing propor novas estratégias comerciais, desenvolvendo versões customizadas de suas ofertas para uso a partir de um dispositivo móvel. Além de ampliar o relacionamento da empresa com seu público-alvo, se bem empregado pode oferecer facilidades na hora de mensurar o retorno de uma campanha e calcular o Retorno sobre o Investimento (ROI).
Já existem métricas de avaliação de resultados de campanhas on-line, o que possibilita às empresas caminhos alternativos para um investimento. É preciso valorizar ainda os principais diferenciais do canal, que é seu amplo poder de viralização de conteúdo.
Com a turbulência mundial, os empresários anseiam por respostas na difícil tarefa de cortar custos e otimizar investimentos. Ao contrário do que se imagina, o caminho das pedras pode ser óbvio. Basta um clique para perceber que em temporada de crise, as mídias digitais são a grande aposta. E quem "nadar" contra essa maré tem boas chances de morrer afogado. (HELOISA TICIANELLI - Gerente de negócios da EverM - InvestNews)

Por Gazeta Mercantil

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Faturamento da indústria tem maior queda desde 2003, diz CNI

O faturamento da indústria caiu 13,4% em janeiro, na comparação ao mesmo mês de 2008, sendo a maior baixa da série histórica, iniciada em 2003, segundo divulgou nesta segunda-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apesar de janeiro deste ano ter tido um dia útil a menos do que o mesmo mês do ano passado, na visão da CNI, isso não "justifica o registro da maior queda desse indicador de série histórica desde 2003". Na comparação com dezembro de 2008, a queda no faturamento da indústria foi de 4,3%.
Segundo a CNI, a baixa no faturamento atingiu 15 dos 19 setores da indústria que foram ouvidos pela pesquisa - em dezembro a queda ocorreu em áreas. Apenas os setores de Vestuário (8,8%), Refino e Álcool (0,4%), Material Eletrônico e de Comunicação (36,7%) e Outros Equipamentos de Transporte registraram alta com relação aos primeiro mês de 2008.
As horas trabalhadas na indústria também registraram queda recorde, chegando a 6,5%. Até então, a maior queda havia ocorrido em dezembro do ano passado, com uma retração de 5%. O setor de Madeira foi o que registrou o maior recuo das horas trabalhadas (-32,1%).
O emprego recuou pelo terceiro mês seguido, acumulando queda de 2,4%. Somente em janeiro, a queda foi de 0,7%, em relação ao mês anterior. Pela primeira vez em três anos esse indicador registra redução na comparação com o mês do ano anterior.
A capacidade instalada caiu em 17 dos 19 setores pesquisados da indústria nacional. De acordo com a confederação, a indústria de transformação do País operou em média com 76,4% da capacidade - marca 1,4 ponto percentual menor que a verificada em dezembro e menor patamar desde novembro de 2003.


Por Marina Mello

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Petrobras cria comissão para apurar vazamento de resultado

A Petrobras anunciou na noite desta segunda-feira a criação de uma comissão interna para apurar possível vazamento de informações relacionadas ao balanço da empresa no quarto trimestre do ano passado e de todo o ano de 2008.
A informação foi divulgada ao mercado em um comunicado de cinco linhas enviado pela estatal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O comunicado não dá detalhes da razão que levou a empresa a criar a comissão.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Petrobras afirmou que a empresa recebeu a informação de que dados de seu balanço teriam vazado e, por isso, decidiu criar a comissão interna.
Na sexta-feira, a estatal anunciou lucro de R$ 7,35 bilhões para o quarto trimestre de 2008.

por Ruters News.

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sábado, 7 de março de 2009

GVT projeta oportunidades em comunicações unificadas

Paris, 6 de Março de 2009 - Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, avalia que comunicações unificadas (UC) é uma bolha prestes a estourar. "Os departamentos de TI estão olhando para a tecnologia", disse o executivo, apontando que a baixa penetração da UC nas empresas brasileiras até o momento está atrelada à uma questão cultural. O executivo foi ao Alcatel-Lucent Enteprise Forum, em Paris (França), a procura de evolução das plataformas de protocolo de internet (IP) que possam impactar na incremento de uma solução dentro da tecnologia ao mercado local. Comunicações unificadas, desta maneira, viria como um incremento de uma oferta atual da GVT, seguindo o exemplo do anúncio feito pela Embratel na Futurecom 2008. A operadora oferece um PABX IP estruturado em cima da tecnologia da fabricante franco-americana. Batizada de Vox NG, a solução da GVT engloba infraestrutura, aparelhos e serviços de telefonia. A oferta mira corporações com mais de 200 funcionários e é comercializada no modelo de serviço. O executivo não mensura o número de clientes que utiliza o Vox NG, mas cita o caso da Prefeitura de Toledo (PR), onde 50 pontos remotos compartilham dados armazenados em uma central telefônica no protocolo de internet. De acordo com o balanço de 2008 da companhia, os Serviços de Próxima Geração, que incluem o PABX IP, cresceram 84% sobre os resultados do ano anterior. Em abril próximo, Cisco e Ericsson conduzirão um trail de IPTV junto a 300 clientes da GVT no Paraná. O objetivo dos testes reside em definir uma plataforma para a solução desenhada pela operadora. Ao longo dos dois últimos anos, 22 provedores de tecnologia foram analisados, quatro passaram para uma segunda fase (Cisco, Alcatel-Lucent, Ericsson e Motorola), sendo que os dois primeiros disputam o contrato. A operadora mira negócios no mercado de vídeo on demand e broadcast (canais lineares). Mas, antes de lançar o serviço - endereçado para clientes das classes A e B -, segundo Sanfelice, a GVT aguarda aprovação de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O executivo citou uma proposta que unificaria a comunicação digital de massa em tramitação na esfera pública. Mercado de celulares Em meio a tudo isso, a GVT prepara ataque ao mercado de telefonia móvel. A operadora aguarda a regulamentação da Anatel que autoriza a criação de redes móveis virtuais (MVNO). O movimento permitiria à empresa oferecer serviços suportada pelas redes das operadoras de celular que já operam no mercado. Na visão do diretor, a infraestrutura de transmissão de voz das quatro operadoras de telefonia celular que atuam no mercado nacional comportariam as redes móveis virtuais. "O País precisa de mais competidores", afirmou o executivo. (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Felipe Dreher/IT Mídia - O jornalista viajou a convite da Alcatel-Lucent )

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