Paris, 6 de Março de 2009 - Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, avalia que comunicações unificadas (UC) é uma bolha prestes a estourar. "Os departamentos de TI estão olhando para a tecnologia", disse o executivo, apontando que a baixa penetração da UC nas empresas brasileiras até o momento está atrelada à uma questão cultural. O executivo foi ao Alcatel-Lucent Enteprise Forum, em Paris (França), a procura de evolução das plataformas de protocolo de internet (IP) que possam impactar na incremento de uma solução dentro da tecnologia ao mercado local. Comunicações unificadas, desta maneira, viria como um incremento de uma oferta atual da GVT, seguindo o exemplo do anúncio feito pela Embratel na Futurecom 2008. A operadora oferece um PABX IP estruturado em cima da tecnologia da fabricante franco-americana. Batizada de Vox NG, a solução da GVT engloba infraestrutura, aparelhos e serviços de telefonia. A oferta mira corporações com mais de 200 funcionários e é comercializada no modelo de serviço. O executivo não mensura o número de clientes que utiliza o Vox NG, mas cita o caso da Prefeitura de Toledo (PR), onde 50 pontos remotos compartilham dados armazenados em uma central telefônica no protocolo de internet. De acordo com o balanço de 2008 da companhia, os Serviços de Próxima Geração, que incluem o PABX IP, cresceram 84% sobre os resultados do ano anterior. Em abril próximo, Cisco e Ericsson conduzirão um trail de IPTV junto a 300 clientes da GVT no Paraná. O objetivo dos testes reside em definir uma plataforma para a solução desenhada pela operadora. Ao longo dos dois últimos anos, 22 provedores de tecnologia foram analisados, quatro passaram para uma segunda fase (Cisco, Alcatel-Lucent, Ericsson e Motorola), sendo que os dois primeiros disputam o contrato. A operadora mira negócios no mercado de vídeo on demand e broadcast (canais lineares). Mas, antes de lançar o serviço - endereçado para clientes das classes A e B -, segundo Sanfelice, a GVT aguarda aprovação de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O executivo citou uma proposta que unificaria a comunicação digital de massa em tramitação na esfera pública. Mercado de celulares Em meio a tudo isso, a GVT prepara ataque ao mercado de telefonia móvel. A operadora aguarda a regulamentação da Anatel que autoriza a criação de redes móveis virtuais (MVNO). O movimento permitiria à empresa oferecer serviços suportada pelas redes das operadoras de celular que já operam no mercado. Na visão do diretor, a infraestrutura de transmissão de voz das quatro operadoras de telefonia celular que atuam no mercado nacional comportariam as redes móveis virtuais. "O País precisa de mais competidores", afirmou o executivo. (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Felipe Dreher/IT Mídia - O jornalista viajou a convite da Alcatel-Lucent )
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