Situação se mostra bem diferente e muito mais favorável na Europa, mostra pesquisa do WPI
Os profissionais de agências de publicidade que trabalham na Europa levam vantagem quando participam de concorrências de novos negócios - mesmo que não saiam vitoriosos delas. Mais da metade das agências que participaram de uma pesquisa realizada pela Worldwide Partners (WPI) responderam serem muitas vezes remuneradas por seus esforços nestes casos.
O resultado global mostrou que 49% das agências são raramente compensadas ou não são compensadas ao participar de concorrências. Já na Europa, 56% dos ceos das agências participantes, de um total de 45, responderam “sim” quando perguntados se são remunerados em concorrências de novos negócios.
No Brasil, Fernando Guntovitch, presidente da The Group Comunicação, agência brasileira parceira da WPI, conta que a realidade no País, infelizmente, não se aproxima da européia. “A dedicação que empregamos no desenvolvimento de projetos para possíveis novos clientes é tão intensa quanto nossos esforços ao criar e produzir trabalhos que já são nossos. Seria justo sermos compensados por isso, mas o mercado não funciona desta maneira hoje”, resume.
"O processo do novo negócio é uma das questões mais conflitantes na gestão das agências de publicidade", disse Al Moffatt, presidente e ceo da WPI. "Por um lado, ganhar contas é um caminho para o crescimento das receitas, para lustrar a imagem da agência e construir moral. Por outro, é um processo caro para as agências, no qual muitas vezes a propriedade das ideias é cedida. Pelo menos os clientes europeus são mais propensos a entender que as agências não deveriam trabalhar de graça", completou.
Por Propmark
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