Martha Gabriel é Diretora de Tecnologia (CIO) da NMD New Media Developers , Professora de MBA na BSP Business School São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi e Universidade Federal do Paraná, autora dos livros “Marketing de Otimização de Buscas na Web”, Ed. Esfera, 2008, e “SEM e SEO: Dominando o Marketing de Busca”, Ed. Novatec, 2009.
Aqui ela responde algumas questões cruciais que enveredam a temática das mídias sociais.
Midiassociais.net: Você acha que expor, receber e partilhar pela internet é a nova tendência social do século XXI?
Martha Gabriel: O ser humano é um ser social. Conforme as tecnologias de comunicação e informação evoluem e permitem maior penetração espacial e colapso temporal, mais isso favorece a função social do homem. Nesse sentido, a internet apenas colabora com a tendência que sempre existiu na essência social humana, e as pessoas tendem a usá-la cada vez mais para se relacionarem. O impacto desse relacionamento online no marketing é enorme pois as pessoas adquirem voz ativa no mercado, conseguem facilmente encontrar seus pares com mesmas necessidades, desejos, frustrações, etc, além de estarem no comando do que querem ou não ver e acessar. Chamamos isso de inversão do vetor de marketing – ao invés das marcas buscarem as pessoas, hoje as pessoas buscam as marcas, alavancadas pela plataforma da Web 2.0.
Midiassociais.net: Como isso impacta no marketing e no processo de compra?
Martha Gabriel: No processo de compra, focando apenas no relacionamento online (poderíamos focar em outros parâmetros, como a mobilidade, novas tecnologias de pagamento, tecnologias locativas, etc), o maior impacto é que as informações que as pessoas compartilham na rede afetam a decisão de compra, com um poder muito maior do que qualquer anúncio de propaganda que uma marca possa fazer. Assim, as opiniões compartilhadas, a folksonomia, os reviews, afetam o processo de compra.
Midiassociais.net: Na sua opinião, as empresas tem dado a devida atenção às mídias sociais? Elas são uma nova peça no quebra cabeças do marketing?
Martha Gabriel: Depende do que você chama de devida atenção. Redes sociais online ainda é um assunto muito novo, que tem ganhado importância conforme mais e mais pessoas ganham acesso à rede. Todas as grandes empresas têm dado bastante atenção às redes sociais, e algumas têm, inclusive, atuado nelas com sucesso. Mas a maior parte monitora bastante, atuando mais de forma passiva do que ativamente. Já as pequenas e médias empresas, ainda estão um passo atrás, com raras exceções. É um mito achar que todas as empresas precisem estar nas redes sociais, no entanto, é essencial que todas as empresas conheçam as redes sociais, seus potenciais e riscos, como ferramentas de marketing. Elas são, certamente, mais uma peça no quebra-cabeça do marketing.
Midiassociais.net: Como as mídias sociais podem complementar o marketing de massa e o marketing direto?
Martha Gabriel: As mídias sociais na realidade são plataformas de mídia, tanto quanto o rádio, a TV, as revistas, jornais, etc. Assim, para se escolher quais mídias usar em um processo é necessário fazer o plano de marketing analisando o público alvo, objetivos com esse público alvo, análise de ambiente, e depois disso traçar a estratégia que usará a melhor combinação do mix de comunicação incluindo as mídias mais adequadas àquele público alvo específico. Dessa forma, só tem sentido usar mídias sociais quando elas se mostram estrategicamente úteis. O grande problema a meu ver é que como as mídias sociais viraram moda, as empresas começam a usá-las sem qualquer tipo de planejamento, atirando em ação isoladas nas redes, sem alinhamento com um objetivo estratégico maior de marketing.
Midiassociais.net: Na sua visão, qual seria a abordagem de marketing apropriada nessas mídias? Como tratar os consumidores?
Martha Gabriel: Como mencionei na resposta anterior, a abordagem de marketing para as mídias sociais é exatamente a mesma para qualquer tipo de mídia – fazer um plano de marketing que indique a estratégia adequada em função do público alvo e objetivos desejados. No entanto, a parte tática das mídias sociais – o como tratar o consumidor – é diferente nas mídias sociais, pois nelas o consumidor é incluído de forma participativa, engajado, e não aceitam mais ações impositivas da marca. Nesse contexto, as tecnologias são o que menos importam nas mídias sociais. A essência das mídias sociais é o relacionamento, e isso requer entender o público alvo para “dialogar” com ele. Uma coisa é entender uma pessoa, outra coisa é saber como lidar com ele. Nesse sentido, redes sociais exigem técnicas de relacionamento – quanto melhor o relacionamento, melhor o resultado nas mídias sociais.
Midiassociais.net: É possível criar um posicionamento através das mídias sociais?
Martha Gabriel: Quanto ao posicionamento, ele deve ter continuidade nas mídias sociais, alinhado com o que já é feito nas outras mídias. Posicionamento é construído por ações comunicação que projetem a imagem desejada da marca/produto na mente das pessoas, público alvo, sustentados pelo produto, preço e praça. Assim, o posicionamento não só pode, como deve, ser comunicado também nas mídias sociais e deve estar alinhado com o posicionamento da marca/produto como um todo.
Midiassociais.net: O Nativo Digital, aquele indivíduo que está em constante interação com multiplaformas de conteúdo, tem a sua atenção hoje bastante pulverizada. Qual o caminho para ganhar a atenção deste público?
Martha Gabriel: Relevância é o caminho para ganhar atenção e fidelidade. Esse é o maior ensinamento de ambientes pulverizados de qualquer natureza – o ser humano seleciona baseado em seus interesses, e para ser escolhido é necessário atender a esses interesses. A dificuldade reside no fato de que os interesses não só mudam de uma pessoa para outra, mas os interesses de uma mesma pessoa mudam muito no tempo e espaço. As pessoas não são, elas estão. Uma mesma mulher, de classe A, entre 20 e 40 anos de idade, pode estar interessada em assuntos de economia durante o horário de trabalho, mas pode estar interessada em carros no final de semana (porque está pensando em trocar o seu carro) e ainda pode estar interessada em comprar um presente à noite, porque está chegando o seu aniversário de casamento. A relevância em cada momento e em cada lugar que ela está é diferente. Nesse sentido, marketing no ambiente digital leva vantagem sobre o marketing no ambiente tradicional, pois o ambiente digital colhe rastros dos movimentos e ações do consumidor no ambiente, permitindo analisar e saber o que é potencialmente relevante em cada momento. Esse tipo de segmentação é chamada de Behavioral Targeting, ou Segmentação por Comportamento, e é o caminho para oferecer comunicação relevante a cada momento, e chamar a atenção do seu público, seja ele nativo ou migrante digital.
Por Ricardo de Paula, Mídias Sociais
i9 Pesquisa
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Martha Gabriel fala sobre mídias sociais
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Vamos pensar no Marketing de forma holística?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Inspire pelos valores, e não apenas pelo carisma ou autoridade
Quase ninguém discorda que precisamos adquirir novas competências, quase que diariamente, para aumentar nossa empregabilidade.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Dicas para acertar nas campanhas de email marketing
As ações digitais para conquista de mais consumidores no final do ano ganham espaço cada vez maior na comunicação entre marcas e público. Acompanhe cinco dicas de como garantir a assertividade nas ações de email marketing, comumente aplicadas com mais frequência na época mais movimentada do ano.
1. Design: Lembre-se de que, em qualquer segmento, design agrega valor ao produto. Por isso, inove no design da comunicação, diferencie o email marketing sazonal dos demais enviados ao longo do ano. Procure traduzir o “espírito festivo” da época em uma peça visualmente atraente e não se esqueça de desejar Boas Festas aos destinatários. Uma mensagem simples, mas com um design elegante pode fazer a diferença.
2. Conteúdo: A inovação também pode estar presente no conteúdo da mensagem. Uma linguagem mais descontraída do que de costume pode transmitir uma certa aproximação. Resista à tentação de criar mensagens muito extensas, com uma grande variedade de conteúdo ou de produtos. Lembre-se que seus destinatários receberão outras mensagens comerciais, provavelmente, de seus concorrentes. Procure oferecer conteúdo relevante e crie um diferencial para sua empresa. O último item desta lista traz dicas de como trabalhar este diferencial.
3. Frequência: Fim de ano é sinônimo de muitos presentes, muitas guloseimas e... muitas mensagens de festas. Aumentar a frequência de envio de email marketing nesta época é natural, pois mesmo já muito próximo ao Natal, sempre há alguém atrasado com as compras e que precisa “desesperadamente” de opções. Apenas cuidado para não parecer insistente ou, pior, apelativo. Acompanhe os relatórios de seus envios para verificar o interesse dos destinatários por seu conteúdo e para checar se o aumento na frequência de envio de email marketing está realmente trazendo retorno.
4. Personalização e Segmentação: Verifique se a base de contatos está devidamente preenchida e atualizada. Numa época em que recebemos tantos “Feliz-Natal-e-Próspero-Ano-Novo” automáticos e vazios, use as informações dos destinatários para personalizar suas mensagens e fazer uma comunicação one-to-one, tratando-os como indivíduos únicos. Segmente o email marketing oferecendo conteúdo relevante de acordo com cada interesse. Após o primeiro envio, analise os resultados e crie novas segmentações, com base na interação dos usuários com a mensagem e na navegação pelo website.
5. Diferencial: Analise o que seu concorrente NÃO está fazendo e o que você poderia fazer de melhor. Nesta época do ano, as pessoas estão ainda mais atarefadas e sem tempo. Portanto, a preferência de compra vai para quem oferece mais vantagens, facilidades e a melhor relação custo benefício. Para as B2B, além do tradicional cartão de boas de festas, que tal incluir um convite para uma confraternização ou um benefício relacionado ao serviço prestado por sua empresa? Nada melhor para começar o novo ano com o pé direito e bons relacionamentos!
Por Juliana Padron, do Mundo do Marketing
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Diversidade e valores da marca Juntos - Um Princípio para Branding
A marca é, sobretudo, cultura e dinâmica de relacionamentos. É o jeito de ser e de fazer de uma empresa. Nesse contexto, o público interno desempenha um papel fundamental na sua geração de valor, pois são os funcionários que devem atuar o tempo todo de acordo com os atributos de cada marca para realmente consolidar o que promete entregar. Trata-se, assim, de uma escolha estratégica da organização, baseada em suas crenças e objetivos, que será vivida coletivamente e refletida em todas as ações no dia a dia da empresa.
Funcionários engajados e que compartilham as mesmas crenças e valores da organização são essenciais para aumentar a satisfação dos clientes, gerando resultados sustentáveis para os acionistas. No entanto, ter a maioria do público interno formada por pessoas muito parecidas, que pensam e agem da mesma forma, pode comprometer a diversidade de idéias, fundamental para a riqueza e performance da empresa. É preciso buscar uma identificação entre o indivíduo com a missão e os valores da instituição, sem perder a riqueza da diversidade. Mas, como?
Num primeiro momento, é necessário adequar os processos de contratação para ver se ele se baseia apenas nas competências técnicas ou se levam em consideração também as crenças e a bagagem cultural dos seus colaboradores. Esse é um ponto importante que revela como a organização percebe e trata a questão desde o início de sua relação com os seus colaboradores. Por outro lado, é preciso fazer o caminho inverso e identificar a motivação e os fatores de atratividade da empresa que levam os profissionais do mercado a procura-lá. Dentre as inúmeras razões, indicarei duas essenciais: convicção e conveniência.
Existem aqueles que são atraídos por algo em comum, normalmente representado por uma causa, valores e/ ou desafio da empresa. Para essas pessoas, fazer parte da organização é contribuir para algo que ambas compartilham. Engajam-se mais rapidamente e sua atuação é mais destacada, pois a entrega é mais forte e mais verdadeira. Esses são os funcionários que acreditam, fazem acontecer e entregam a promessa da união. Temos também aqueles cuja presença na empresa está relacionada à necessidade, de caráter financeiro. São pessoas que encontraram uma oportunidade e sua atuação está condicionada ao mínimo necessário para se manter no emprego. Esses são os funcionários que estão juntos, mas por conveniência.
Em ambos os casos, a atratividade de marca influenciou na escolha, seja por passar valores e desafios compartilhados ou por passar condições de emprego adequadas aquele indivíduo. No entanto, é certamente no segundo público que o desafio da vivência da marca é maior, pois exige o trabalho de engajamento por pessoas que não estão totalmente em sintonia com a missão e as ambições da empresa.
Mais do que estar alinhada com os valores da marca, a busca por funcionários deve preservar as diferenças e priorizar aqueles que estão em sintonia com os nossos tempos e abertos para evoluir, tem vontade de “ir além”. Afinal, se é a partir do público interno que se constroem as interações com fornecedores, clientes e acionistas, ele tem de estar aberto ao novo e ao diferente para que a evolução nunca pare e a dinâmica da geração de valor seja maximizada a partir do interesse de todos. Portanto, a missão é de todos. É desse jeito que se constrói uma marca: Juntos.
Por Fernando Martins
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Conquiste seus colaboradores com Endomarketing
Muito além de eventos sazonais e ginástica laboral, o Endomarketing hoje, é indispensável ao desenvolvimento corporativo. O principal e mais evidente benefício provido por ele é o aumento da produtividade e, consequentemente, dos lucros.
A boa aplicação do marketing interno traz bem-estar e satisfação aos colaboradores. Mais felizes e alinhados à visão da companhia, a dedicação nas funções tende a aumentar. Além disso, a percepção sobre a empresa melhora sensivelmente resultando em um círculo virtuoso.
As vantagens são diversas, bem como o impacto causado. Desperta-se a consciência da equipe frente à cultura e identidade organizacional de forma não impositiva. Todos se sentem parte do processo e agentes de transformação. Isso é extremamente importante para a incorporação de novas atitudes, pois mudanças comportamentais definitivas devem partir “de dentro para fora”.
No mundo dos recursos humanos, as ações são critério de seleção e até eliminação de candidatos. Os adeptos do conceito CHA consideram importante o Conhecimento e Habilidade dos profissionais, mas a garantia do sucesso está na Atitude. O “saber como” e o “querer” fazer certo.
A estruturação do Endomarketing requer tempo, demanda e, evidentemente, dedicação. Seu objetivo é bem parecido com o marketing realizado aos clientes externos: satisfação para a obtenção de lucro. A mudança está apenas no target. Sabe-se da importância do capital humano para os negócios. Investir em integração e motivação como diferenciais competitivos é colaborar para a retenção de bons profissionais e pensar no futuro da empresa.
Os resultados melhoram com a evolução do departamento. Quanto maior o conhecimento sobre os mecanismos da organização e o perfil das equipes, mais eficientes se tornam as ações. Nesse caso a dica é: paciência, empenho, muita pesquisa e foco.
Criatividade e jogo de cintura também são a chave do sucesso. Descubra os anseios dos colaboradores e coloque em prática as soluções. A superação de expectativas aumenta o impacto e causa boa receptividade aos próximos projetos. Investir em alternativas simples, mas não simplórias, é o grande desafio na conquista do público interno.
Boa parte das corporações ainda são resistentes à prática. Em geral, elas “deram certo” sem se utilizar desse recurso e o consideram gasto, não investimento como é de fato. Se você está nessa lista, faça uma busca na Internet e comprove. As empresas mais desejadas têm o Endomarketing na sua essência. Um bom caso é o Google, apesar de ultrapassar um pouco os limites da realidade pela multiplicidade de ações.
O bom desenvolvimento do setor exige informação. Boa sintonia com as estratégias da empresa favorecem resultados positivos. Manter contato próximo ao RH e aos gestores também impacta diretamente na eficácia do trabalho.Durante uma ação ou evento de Endomarketing crie identidades atraentes. Materiais desenvolvidos em editores de texto com ilustrações em baixa resolução captadas da Internet, nem pensar!
Ao término de qualquer atividade, peça feedback. Fundamental para a perpetuação da área, ele oferece parâmetros e dita os caminhos a seguir em ações futuras. É possível consegui-lo em reuniões com lideranças ou, se desejar algo mais detalhado, por fichas de satisfação entregues aos participantes.
Um cuidado necessário, para evitar o revés, são as premiações. Deve-se ter clara a função da equipe. Ela foi contratada para atingir e superar metas. Brindes e agrados demais podem condicionar o esforço à recompensas, o que compromete todo o trabalho e gera enormes ruídos.
Há diversas ferramentas de fácil aplicação e resultados rápidos. Um bom exemplo é a caixa de sugestões. Campanhas desse tipo contribuem para melhorias, principalmente em departamentos mais operacionais e criam um canal direto entre empresa-colaborador. Além disso, uma urna de idéias mostra boa vontade e proximidade. O estímulo é convertido em maior participação e interação.
O Endomarketing é tão importante quanto aumentos salariais. A justificativa é: obviamente temos necessidades financeiras, mas há também carências básicas a serem supridas. Até o funcionário mais interessado em dinheiro não resiste por muito tempo em uma empresa onde o clima é ruim. Mesmo com um bom salário o nível de dedicação jamais será equivalente ao de alguém motivado e bem integrado na organização. E quem entra nesse momento? Agora você já sabe.
Por Rodrigo Freire
Leia Mais…quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Como Escolher as Melhores Palavras Chaves – Guia Passo a Passo
Saber pesquisar e escolher as keywords pode ser uma vantagem, que pode colocar o seu blog em pouco tempo na primeira página do Google.
1 – Faça uma Lista Inicial
Usando o exemplo do termo “telemóveis”, possivelmente não faria muito sentido pois é uma keyword muito genérica e com muita concorrência, mas se optar por uma keyword mais específica como “telemóveis Nokia” ou “Nokia N97″, as probablidades de conseguir um bom ranking, assim como de atingir uma audiência mais qualificada, é bastante superior. O exemplo não é o mais feliz, mas serve para ilustrar o que quero dizer.
2 – Pesquise e Analise
Esta informação vai-lhe ser útil, por 2 motivos:- permite-lhe perceber o tipo de conteúdos que estão bem posicionados para os termos que está a analisar- permite-lhe saber que conteúdos já existem para não correr o risco de fazer exactamente a mesma coisa, já que isso não lhe trará nenhuma vantagem, até pelo contrário. Se for igual ao que já existe, dificilmente vai conseguir boas posições nas pesquisas e também será muito difícil atrair pessoas ao seu blog, uma vez que é apenas mais do mesmo.
3 – Recolha o Volume de Pesquisas
4 – Analise o Volume das Pesquisas
5 – Utilize o Google Insights for Search
6 – Escolha o Domínio para o seu Blog ou Site
Seja prudente, e analise bem as keywords e os respectivos números, antes de se lançar de cabeça.Uma boa preparação pode ser meio caminho para o sucesso.
Por Joao Rodrigues, da Web Marketing PT
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O perfil do consumidor frente as mídias sociais
Ao abordamos o tema “mídias sociais” por vezes podemos esquecer de um tema muito comum e recorrente para a comunicação social: “como o consumidor se comporta e até onde todo esse estudo é importante pra ele?”. Dessa forma, decidi trazer esse tema para discussão no blog, como podemos associar as novas mídias ao encontro do que efetivamente o nosso consumidor final deseja? Sabemos utilizar a linguagem certa com ele ou simplesmente nos baseamos em cases de sucesso das redes? Conseguimos analisar as necessidades e desejos deles e saciar as mesmas?
Para trabalhar esse assunto estou utilizando os conhecimentos do livro de Beatriz Santos Samara e Marco Aurélio Morsch – “Comportamento do consumidor – conceitos e casos”, o qual indico, e muito, para quem se interessar sobre o assunto. Os autores conseguem trazer o assunto em capítulos bem didáticos e com exemplos reais do mercado. Apesar de ser de 2007 (quando não se tinha uma dimensão como há atualmente das mídias sociais), o assunto é muito atual e vem de encontro com este post.
Quando falamos em presença das empresas nas redes, nos referimos, normalmente, a fatos de grande sucesso ou de fracasso total, e tentamos insistentemente descobrir como podemos trazer isso para a realidade em que estamos inseridos. Como mostrar para a loja de eletrônicos da sua cidade que não é só a @ricardo_eletro que pode estar no twitter interagindo com seus clientes, mas sim, que eles também podem estar nessa disputa. Pouco adianta você apresentar-lhes fatos e dados nacionais se o que interessa para aquele empresário é a realidade local. E para isso, você pode começar investigando o consumidor daquela empresa, e como ele se comporta frente a grande demanda de ofertas e serviços de um produto.
Tomemos exemplos para simplificar: o Sr. João quer comprar uma lavadora e na sua cidade existem as lojas X, Y e Z com o produto, que por sua vez, ele ainda não decidiu se quer o da fabricante A, B ou C. Ainda existem as cidades vizinhas que o Sr. João também pode comprar as mesmas marcas. O que fará o Sr. João decidir a fabricante e a loja em que vai comprar? Qual o perfil do Sr. João? Ele é casado, solteiro, tem filhos, trabalha em casa ou na rua, olha TV ou jornal com freqüência, qual o grau de instrução dele, ele é quem lava as roupas…? Você acha que isso tem alguma coisa a ver com a decisão final dele? Você acha que as mídias sociais tem alguma coisa a ver com a decisão final dele?
Na minha humilde opinião todos os fatores estão relacionados sim.
No livro que citei antes, os autores falam em “tipologia do consumidor”, e um dos tipos abordados é o consumidor pessoal – que compra bens e serviços para seu próprio uso. Nem sempre o consumidor é a mesma pessoa que compra o produto. Apresenta cinco diferentes papéis: Iniciador: pessoa que sugere a ideia de comprar um produto ou serviço; Influenciador: pessoa cujo ponto de vista ou conselho influencia na decisão; Decisor: pessoa que decide sobre quaisquer componentes de uma decisão de compra; Comprador: pessoa que efetivamente realiza a compra; Usuário: pessoa que consome ou usa o produto ou serviço. Nesse aspecto, é possível compreender um pouco da complexidade que o estudo envolve.
Então por essas terminologias básicas vamos voltar ao Sr. João, que tem em torno de 42 anos, ele mora com a esposa e dois filhos, um de 6 anos e o outro com 18 anos. A esposa, tem em torno de 40 anos, é dona de casa e cuida do filho menor, o mais velho já trabalha e passa mais tempo na casa da namora do que na dos pais. O pai do lar é um metalúrgico, eles estão no patamar considerado classe média. Os filhos acessam a internet e são bem informados no universo cibernético. Os pais não sabem ligar o computador. A esposa do Sr. João representaria o iniciador e influenciador, já que foi ela quem apontou o problema que a lavadora deles tem, e pelo fato de que a opinião dela conta, e muito, pois ela possui um vasto conhecimento sobre o assunto. O Sr. João vai ser quem vai decidir qual das fabricantes e das lojas eles vão comprar o novo equipamento, tomando o papel de decisor, ele vai fazer isso tomando como base uma pesquisa sobre o produto e a opinião da esposa. Ao tempo em que ele vai exercer a função de comprador, que efetivamente vai até a loja comprar. Os usuários vão se distribuir diretamente para a mãe e indiretamente para os demais membros da família.
Mas de que forma vai ocorrer o processo de decisão do Sr. João de comprar a lavadora perfeita pra sua família? Os autores indicam que existem 6 estágios para isso, envolvendo todo o procedimento de compra: Reconhecimento da necessidade; Busca de informação; Avaliação das alternativas de produto; Avaliação das alternativas de compra; Decisão de compra; Comportamento pós-compra. Pela complexidade e abrangência do tema, vamos focar no segundo ponto.
A busca de informações pode acontecer de diversas formas, em situações de baixo envolvimento, essa busca pode ser rápida ou nem existir. Em contextos de alto envolvimento, a busca pode ser muito intensa. Um dos elementos que caracteriza é a fonte de informações, que por sua vez, podem ser: internas (consiste em experiências passadas – experiências ou informações armazenadas, pode provir de outras fontes que não sejam de experiência direta – geradas as vezes por exposição a mídia ou pelo uso reportado por amigos); Ou externas (mídia, amigos ou parentes). E é exatamente nesse ponto que encontramos as mídias sociais.
Apesar dos pais não terem contato com o mundo virtual, a opinião dos filhos também vai interferir na compra, justamente por eles terem. Em uma pesquisa informal pela internet, principalmente pelas redes sociais, eles vão poder fazer um levantamento de opiniões de consumidores que possuem as máquinas das fabricantes em questão. E a partir disso já vão poder acrescentar a sua pesquisa, que futuramente revelará qual o equipamento ideal pra família, as opiniões de outras pessoas. Caberá ao decisor a avaliação sobre relevar ou não as informações coletadas.
Muita coisa vai estar em questão na hora da decisão, mas o principal é a forma de vida que a família possui atualmente. E vai das empresas saberem fazer uma relação entre uma necessidade ao desejo e a expectativa do seu consumidor. Para tratar mais sobre o assunto vou abordar alguns dos tipos, perfis, de consumidores mais comuns que existem no mercado atualmente. Alguns podem até ser desconhecidos pela maioria, mas que possuem uma grande tendência e força para o mercado. Acompanhe aqui no Mídia Boom nos próximos dias mais sobre este assunto!
Por Fernanda Fabian, do MídiaBoom
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Cuidado com relacionamento é base do sucesso em rede social
Quando o gerente de marketing decide inserir a marca de sua empresa em alguma rede social, ele deve partir de certos preceitos para obter sucesso em sua divulgação.
Segundo a professora de MBA e especialista em marketing digital, Martha Gabriel, o responsável pela área deve se focar em estratégias que levem os usuários da rede a conferir as novidades e manter uma interação constante com a empresa.
A análise de Martha foi feita durante o Digital Strategies Summit 2009, evento sobre estratégias digitais realizado nesta segunda-feira (16/11), no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.
Acertar no conteúdo, na obtenção de recursos que facilitem a visita do internauta, como vídeos nos lugares corretos, links de fácil visualização e exercitar o networking são algumas ideias que propiciam o sucesso nas redes sociais.
" É necessário que a empresa desenvolva suas estratégias, escolha as táticas pertinentes para se aproximar do público-alvo determinado. Quando esse passo já tiver sido dado, crie conteúdo, seja relevante, faça suas notícias viajarem pela internet", afirma Martha.
A palestrante do painel "Estratégias em redes sociais" chama atenção para o relacionamento. "Deve-se colocar essa questão em primeiro lugar, o resto se encaixará. Por isso, ter ética, educação, saber com quem se relacionar e dar antes de receber farão a diferença".
Estratégias para o Twitter
" O Twitter mudou a dinâmica da internet. Foi a maior inovação dos últimos cinco anos". Para Martha a rede de microblogs é uma ferramenta a ser experimentada pelas empresas. Claro, com todo cuidado possível e após uma detalhada estratégia de comunicação.
Montar um perfil empresarial é completamente diferente de utilizar-se de um comum. Martha destaca o cuidado com as informações inseridas e o acesso aos links interessantes pelo Twitter. Em sua avaliação mensagens erradas fazem com que os seguidores dêem o temido "unfollow".
Sua utilização não deve se perder em questões de cunho pessoal, "lavagem de roupa suja", mensagens seguidas a até abandono de peril. Quanto mais mensagens relevantes e informações sobre a área de atuação da empresa, maior será a chance da operação ser bem sucedida.
Ao criar um perfil voltado para o mercado, o responsável pela comunicação deve ter em mente o alvo dos tweets publicados. A especialista descreve alguns passos a serem dados para o Twitter da empresa. "Conte a história da corporação, bem como sua missão e seus valores. Responda as mensagens com sensibilidade".
Uma dica importante citada por Martha é: tweet durante o horário de pico, é lá que os posts farão sucesso e serão lidos por uma gama de pessoas.
Por Juliano Moreira,do IDG Now!
Empresas nas mídias sociais: vantagens sistêmicas
Apesar de poderem se beneficiar por diversos ângulos do boca-a-boca amplificado das mídias sociais, muitas vezes fica a impressão de que as empresas não se apropriam bem dessas vantagens.
Como muitos internautas brasileiros, não mantenho blogs, fotoblogs nem anuncio meu humor em ferramentas sociais amplamente utilizadas. Contudo, freqüento diversos sites classificados como mídia social, acompanhando amigos, conhecimentos e tendências. Nesses acessos deixo rastros que perfeitamente podem ser estudados por empresas que procuram me conhecer melhor para aumentar a assertividade de seus esforços de marketing.
As mídias sociais nada mais são do que o boca-a-boca em enorme escala, facilitado pela conectividade e tecnologia. Como em muitos momentos é um diálogo público, cria vantagens ainda maiores do que o tradicional boca-a-boca. Apesar de empresas poderem se beneficiar por diversos ângulos, muitas vezes fica a impressão de que elas não se apropriam dessas vantagens, pecando na forma como impactam os consumidores nos meios sociais.
Um dos mais privilegiados de todos os enfoques são as pesquisas gratuitas de comportamento. “Seguir” por alguns dias ou semanas um conjunto de pessoas – sejam elas selecionadas aleatoriamente ou escolhidas a dedo – pode se mostrar como excelente fonte de insights.
Informações sobre o grau de engajamento, tipo de conteúdos reverberáveis e formas de alastramento, por exemplo, podem embasar uma ação de marketing viral. Ou, ainda, o cuidadoso tratamento de dados pode instigar o desenvolvimento de um novo produto.
O segundo ângulo também extremamente importante não é controlar, mas gerenciar o que é dito sobre a marca. As empresas devem saber o que os consumidores gostam, reprovam, criam e compartilham. E para tal, devem estabelecer parcerias com prestadores de serviços cujas competências ultrapassam o fornecimento e implantação de ferramentais de medição e acompanhamento dos meios sociais.
Os parceiros devem entregar soluções completas que permitam as marcas compreenderem sua presença na web e tomarem decisões sobre o que ajustar ou quais medidas tomar para se beneficiarem cada vez mais nesse mundo colaborativo.
Esse gerenciamento, seguido de atitudes, não deve ser confundido com controlar o que é dito sobre a marca, e as respostas empresariais não devem ser muito ativas aos olhos dos consumidores. Os conteúdos que os internautas compartilham possuem caráter pessoal, humano, e se uma marca entra na rede provendo informações com tom corporativo, quebra a naturalidade e autenticidade do meio social.
O que deveria ser uma troca, um relacionamento, vira “bombardeamento de informações”, conseqüentemente, diminuindo a credibilidade da marca. Portanto, as empresas devem acompanhar o que é reverberado sobre elas e trabalhar ativamente os aspectos do negócio que garantirão a satisfação dos clientes, reduzindo propagandas negativas. Nesse caso, quanto mais marketing passivo do que ativo, melhor.
Finalmente, ressalto o aspecto sistêmico das mídias sociais, que tanto pode ser fonte de vantagem competitiva quanto de destruição de marca.
Como em qualquer sistema, as informações se espalham ao longo das sub-redes, ganhando força em alguns dos nós cruzados, até começarem a perder significância ou mesmo serem esquecidas. Se a mensagem que corre pelas veias e artérias do sistema for negativa, é vital compreender os principais pontos de propagação a serem trabalhados pelas ações de contenção.
Quando o alastramento for positivo, é extremamente útil entender como alavancá-lo, e embasar futuras estratégias de marketing nos conhecimentos adquiridos. O sistêmico ambiente das mídias sociais, por sua vez, faz parte de uma rede ainda maior, formada por “n” consumidores e produtos.
Nesse sistema, é importante otimizar os esforços alocados em marketing, inclusive nas mídias sociais. Medir e analisar os rastros deixados pelos consumidores, identificando a influência de cada ponto de contato deles com a marca, é essencial para direcionar os investimentos de marketing. Assim como é extremamente relevante monetizar as descobertas e decisões a serem tomadas, garantindo que os benefícios superem os custos, e que os esforços reverberem positivamente.
Por Letícia Vitale
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Quando vou começar a ter resultados com as mídias e redes sociais?
A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.
Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1.600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo “tuitando” (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/URFJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?
Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam “o carro na frente dos bois” (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da URFJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo “faturar” de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente “por participar”, para fazer parte e ver o que acontece.
A conseqüência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.
Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitada. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:
Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.
Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?
Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (anúncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)
Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.
Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claros para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.
Para exemplificar, selecionei casos de algumas empresas que encontraram formas criativas de explorar o potencial das mídias sociais:
A loja virtual CompraFácil (www.comprafacil.com.br) desenvolveu uma campanha pelo Twitter em que os seguidores do perfil da empresa (@blogcomprafacil) participam de diversas promoções, desde descontos de até 70% até leilões de equipamentos eletrônicos com lances variando de R$ 0,50 a R$ 10. As ações praticamente dobraram o número de seguidores.
Como parte de seu programa de relacionamento, a Nokia realizou recentemente no país o Nokia Camp (http://www.semlimites.blog.br/semlimites/nokiacamp/), evento que reuniu 200 blogleiros, administradores de fóruns e comunidades relacionadas a celulares e outros gadgets, twitteiros e fãs da marca para trocar experiências sobre produtos e interagir com a área de marketing e desenvolvimento da empresa.
A Citröen (www.citroen.com.br) anunciou o lançamento de seu novo modelo, o DS3 no Brasil por meio do Twitter.
Primeiro técnico de futebol no Brasil a ter perfil no Twitter, Mano Menezes (www.manomenezes.com.br), do Corinthians, comemorou a marca de 1 milhão de seguidores com a promoção “Sou mano do Mano”, em que o vencedor acompanharia o técnico por um dia nos treinamento do Timão.
O Terraço Shopping, de Brasília (DF), não se contentou em divulgar suas lojas e atrações no site. Ao invés disso, criou o blog www.amorlevaminhasacola.com.br, feito por um casal que relata situações cotidianas vividas no shopping.
Por Silvio Tanabe
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Pontos-de-venda sustentáveis chegam para ficar
Audi, Coca-Cola e Grupo Pão de Açucar já têm a sustentabilidade inserida no conceito de empreendimentos
A sustentabilidade deixou de ser apenas discurso. Com diversos debates em seminários e workshops, as redes varejistas e até concessionárias estão materializando o conceito através de pontos-de-venda sustentáveis. Pão de Açúcar, Audi, Leroy Merlin e Carrefour são alguns exemplos de companhias que estão aprendendo e ensinando aos consumidores como ter atitudes que farão a diferença no futuro.
De iluminação natural a paredes revestidas com material reciclado, as redes de varejo "verde" continuam se multiplicando, mas com cada vez mais pontos-de-venda modernos e econômicos. Apesar do maior investimento inicial nestas lojas sustentáveis, o retorno em longo prazo é vantajoso se comparado aos modelos tradicionais das grandes lojas.
A Audi inovou e lança em breve a primeira concessionária sustentável da empresa no Brasil. O projeto sugere uma fachada que economiza na iluminação e também na refrigeração do ambiente. Além disso, a montadora alemã já trabalha para reduzir os materiais impressos das lojas e o objetivo é chegar à zero em até cinco anos.
Sustentabilidade hoje, amanhã e sempre
Para o Grupo Pão de Açúcar uma loja sustentável significa uma nova postura e atitude sobre o tema. Até o momento a rede possui duas lojas sustentáveis. A última inaugurada em setembro deste ano em Ribeirão Preto, São Paulo, teve investimento de R$ 11 milhões contra os R$ 7,6 milhões da primeira loja criada em Indaiatuba (SP). “A de Ribeirão contém mais de 30 iniciativas sustentáveis”, destaca João Edson Gravata, diretor de operações da rede Pão de Açúcar em entrevista ao Mundo do Marketing.
A rede varejista terá três novos pontos-de-venda sustentáveis que serão inaugurados em dezembro deste ano, sendo que um deles estará dentro de um projeto de certificação internacional. “A cada obra colocamos ingredientes diferentes. Um tipo de telhado feito com material que potencializa a iluminação natural ou o preenchimento da parede com materiais reciclados”, explica Gravata.
A Leroy Merlin inaugurou no mês passado em Niterói, no Rio de Janeiro, a sua primeira loja sustentável já com o certificado AQUA (Alta Qualidade Ambiental) por atender mais de 80 itens de sustentabilidade considerando a concepção e a construção do empreendimento. A Coca-Cola, por sua vez, investiu em fábricas sustentáveis sob o conceito Viva Positivamente com mecanismos para coleta de água de chuva e melhor aproveitamento da circulação do ar. A nova fábrica de refrigerantes (foto) fica em Maceió, Alagoas, e segue os padrões da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) a estimativa é de que a economia de energia seja de até 23% e a de água 36%. Já a fábrica da Leão Júnior fica em Fazenda Rio Grande, Paraná, substituindo a de Curitiba.
Economia X preservação
Outras grandes redes que estão investindo em pontos-de-venda sustentáveis são WalMart e C&C Casa e Construção. A primeira inaugurou em abril deste ano uma loja no Morumbi, São Paulo, construída com base em economia de energia e de recursos naturais. Já a C&C tem um ponto-de-venda sustentável na Marginal Tietê com uma torre eólica para captar energia, leds e lâmpadas T5, que diminuem o consumo de energia.
Este é um movimento sem volta. As lojas sustentáveis conseguem unir o útil ao agradável, já que o lojista economiza, o cliente valoriza a postura e o meio ambiente agradece. “Para nós é natural este movimento. A expectativa é fazer com que o consumidor perceba o ponto-de-venda sustentável com esta mesma naturalidade”, diz o diretor de operações da rede Pão de Açúcar.
A Audi é outra empresa que está inserindo o conceito sustentável em suas concessionárias. O projeto ainda está em desenvolvimento e deve virar realidade nos próximos quatro anos, de acordo com o arquiteto Mauricio Marco Antonio, da Gui Mattos, empresa responsável pelo projeto da Audi no Brasil.
Arquitetura sustentável
O objetivo da concessionária sustentável da Audi é aliar os materiais usados na construção de forma que não agridam o meio ambiente. A fachada terá estrutura feita de vidro e alumínio para aumentar a entrada de luz natural, reduzir o consumo de energia e permitir uma melhor circulação do ar. Outra iniciativa será usar Corian no interior da nova concessionária, um material com o selo “Arquitetura Verde” que substitui madeira e pedra com eficiência.
De acordo com Marco Antônio (foto), a concessionária usará cerca de 10 luminárias apenas em todo o seu espaço. “Não é só o lançamento de uma concessionária. É um conceito de atitude porque em breve não terá mais material impresso na loja”, afirma o arquiteto responsável pela criação da concessionária sustentável que deve ser implantada nas 20 lojas da Audi no Brasil em até cinco anos. “Além da arquitetura, os mobiliários serão feitos com madeira de reflorestamento”, emenda.
Com economia de cerca de 30% com relação às lojas convencionais, o Pão de Açúcar trilha o mesmo caminho que a Audi. Apesar do investimento nas lojas ”verdes” ser alto, o retorno em longo prazo é satisfatório. “Para deslocar os equipamentos é preciso investir um pouco mais que o normal. Mas, ao mesmo tempo, é vantajoso por conta da economia de água e energia elétrica no futuro”, completa João Edson Gravata.
Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Cuidados com o pseudo-conhecimento sobre Inovação
Um dia desses, chegou-me às mãos um livro chamado Coolhunting – A arte e a ciência de decifrar tendências (em espanhol, Ed. Empresa Activa 2009). O autor falava de detecção de tendências através de um processo empírico que ele havia vivenciado durante alguns anos de trabalho. Ele chamava de “tendências” o processo de adoção da inovação por um público cada vez maior, até que a inovação em questão chegasse a virar moda. O termo tendência, neste caso, não está propriamente mal aplicado, mas apenas traduz o conceito de movimento contínuo e crescente de algo, isso tende a aquilo e assim por diante.
Se você leitor pretende olhar para a inovação, se o assunto lhe interessa, fuja dessa versão do uso da palavra tendência por motivos óbvios: o que vem depois da inovação, ou é o fracasso, ou é o sucesso e adoção em progressão (aritimética ou geométrica, depende do caso) da tal inovação. A tendência que é interessante, tem valor como informação e depende de competências bem maiores para ser detectada. Está em outro lugar, ela vem ANTES da inovação, ela DÁ AS PISTAS para que a inovação seja gerada.
Mas o Coolhunting tem suas utilidades para quem quer fabricar acessórios, sub-produtos ou simplesmente pensar na disrupção (cópia mais simples e barata da inovação). É um conceito cheio de boas dicas. Utilizando novamente a metáfora da onda (o mercado) que criei para identificar os momentos de complexidade (hora de inovar) e de caos (hora de ficar perdido diante do concorrente inovador). Podemos dizer que a tendência que gera a inovação é um mar alto, com ondas para surfistas experientes, e a tendência a que se refere o Coolhunting é o mar com pequenas ondas, para quem quer aprender a surfar o mercado. Se você realmente sabe identificar tendências e está preparado para subir na crista da onda ao lado dos grandes surfistas (players), busque o mar do Hawai. Se ainda não se sente seguro, ainda precisa de mais conhecimento tácito e explícito, a costa brasileira, com ondas pequenas, está de bom tamanho.
Quase que simultaneamente ao livro que lí, fui convidado a colaborar num TCC (trabalho de conclusão de curso) de um MBA. Era uma pesquisa que recebí pela internet, muito bem arranjadinha, onde haviam testes para responder, que foi denominada de “Metodologia Delphi”. Colaborei com meu amável amigo que enviou a pesquisa, mas quase tive um “ataque de catapora” ao ver chamar um teste online de Metodologia Delphi. Outro engano sobre o tema inovação. Pensei: tem surfista amador aqui nesta onda de 12 metros! A Metodologia Delphi é um processo de descrição de cenários futuros feita sim pela internet, mas com especialistas que descrevem os tais cenários.
O tema sempre tem que estar dentro da especialidade do colaborador, daí sua relevância ao opinar e projetar o futuro sobre algum tema correlato. Não é teste, não é massificado e deve ter um gestor centralizando o processo que conheça sobre inovação, sobre a Delphi e sobre os objetivos da aplicação da metodologia. Ao colocar um tema com respostas fechadas (teste de múltipla escolha) no início de uma Metodologia Delphi, elimina-se toda possibilidade da criação de um cenário futuro, descobre-se sobre o presente e o passado, ou induz-se à uma opinião pré-definida do gestor ou do cliente do gestor. Mais um pseudo-conhecimento sobre inovação arranhando o que deveria ser uma pintura nova.
Como a inovação é o prato do momento, governos, associações e entidades de ensino usam e abusam do termo para atrair a atenção do seu público, a qualquer preço e da forma que der para fazer, mesmo que seja mal feito. Ora, isso não leva a lugar nenhum. Não existe na história da humanidade uma inovação relevante que tenha partido de pseudo-conhecimentos, tanto que as inovações mais famosas sempre vem de cientistas, que dominam o que fazem.
É claro que todos podem inovar, e devem. Mas, para não perder tempo, dinheiro, ou ser enganado por “achismos” de oratória, é preciso envolver-se com o tema. O pseudo-conhecimento é como querer surfar sem prancha. O pseudo-conhecimento sobre inovação pode ser gentilmente chamado de “jacaré, surfe de peito, bodysurfing”, puro amadorismo.
Os dois casos que me fizeram escrever este texto são complementares porque, curiosamente, é a Metodologia Delphi a melhor ferramenta para identificar tendências, aquelas que vem ANTES da inovação e DÃO AS PISTAS para criá-las. Mas se tudo for feito nas bases exemplificadas acima estaremos muito longe do mar do Hawai, talvez nem estaremos nos lindos mares do Brasil, talvez estaremos “pegando um jacaré” na famosa “marolinha”…
Por Edson Zogbi
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mobile marketing deve movimentar US$ 24 bi
Pesquisa da ABI Research aponta que o mercado global de mobile marketing deve saltar de US$ 1,8 bilhão em 2007 para US$ 24 bilhões em 2013. Segundo Fabio Cardoso, diretor da EI Movil, empresa de marketing e entretenimento pelo celular, do grupo venezuelano Evenpro, embora o Brasil não conte com relatórios consolidados, essa "nova" indústria também tem crescido no País. Recentemente, empresa criou a ação para o recém-inaugurado hotel Ibis São Paulo Morumbi.
Propmark - Como é a atuação da EI Movil no Brasil?
Fabio Cardoso - A EI Movil está no País desde 2005. Trabalhamos hoje com três seguimentos. O primeiro é o desenvolvimento de produtos próprios, que é o foco principal da EI Movil. Dentre eles está o nosso carro-chefe que é a revista Zubaloo, publicação de entretenimento que é dirigida a meninas adolescentes e que nasceu de maneira interativa. Além da versão impressa, começamos a incrementar e, atualmente, este público recebe por meio do celular testes de personalidades, download de imagens, chat, entre outras atividades. O segundo segmento que a EI Movil atua é no desenvolvimento de conteúdo para parceiros como o SBT, Band, MTV e RBS em ações para celular. Por fim, a empresa também atua no segmento de mobile marketing, com o desenvolvimento de campanhas customizadas. Realizamos ações para O Boticário e Warner, em parceria com o SBT, para lançamentos de filmes.
Propmark - Como é a ação de mobile marketing realizada no Hotel Morumbi, da rede Ibis?
FC - Acabamos de implementar a campanha no recém-inaugurado Ibis São Paulo Morumbi, utilizando a tecnologia bluetooth. A estratégia é reforçar a imagem do hotel, enfatizando o conceito da modernidade e tecnologia, além de ressaltar o relacionamento com o cliente. A ação consiste no envio de uma mensagem de boas-vindas ao hóspede, solicitando que deixem o bluetooth ligado para que recebam informações do hotel e dicas da cidade. Também realizamos negociações de parcerias para promoções com as lojas Hering, Fnac, World Tennis, Track&Field, Binne Calçados, Luigi Bertolli e Hell Quick do Shopping Morumbi. Dessa forma, os hóspedes recebem pelo celular mensagens promocionais para a compra de produtos das lojas. E o retorno da campanha tem sido excelente.
Propmark - Até quando vai a campanha?
FC - A ação vai até 18 de setembro. Está dando muito certo. Algumas lojas também se interessaram pela campanha, mas ainda não fechamos negociações.
Propmark - Em sua opinião, como deve ser realizada uma campanha de mobile marketing?
FC - Geralmente, uma ação de mobile marketing é aliada à outra ação. Por acaso, a campanha no Ibis é só para celular. Mas é porque estão realizando uma iniciativa bastante pontual. No entanto, geralmente, quando há uma campanha, existem também outras comunicações. Até nessa ação no Ibis, por exemplo, você precisa ter uma comunicação para avisar o hóspede para que deixe o celular ligado. Além disso, uma campanha de moblie marketing sempre tem que ser autorizada pelo usuário. Antes do conteúdo, é enviada uma mensagem de autorização. Até mesmo quando a própria pessoa envia determinado código para participar de alguma ação, há a solicitação de autorização. Esta é uma condição fundamental.
HSM Online