As histórias e os desafios de empreendedores e executivos que nem chegaram aos 30 anos
Os números não deixam dúvida: Os empresários brasileiros estão ficando mais jovens. Não se trata, é claro, de uma doença bizarra, como a do personagem de Brad Pitt no filme O Curioso Caso de Benjamin Button, que nascia velho e rejuvenescia ao longo da vida. O fato é que, a cada ano, mais e mais jovens se tornam empresários no País. Em 2008, dos 14,6 milhões de empreendedores brasileiros, 29,1% tinham entre 18 e 24 anos, segundo o consórcio internacional Monitor Global de Empreendedorismo (GEM). Muitos desses jovens, é claro, estão fadados a engordar as estatísticas de mortalidade de empresas. Alguns, porém, têm como destino o sucesso. “Normalmente são pessoas que têm sólida base familiar e boa formação escolar”, diz Fábio Saad, gerente da consultoria de carreiras Robert Half.
Segundo ele, os jovens de hoje se beneficiam de uma tendência mundial, que começa a surgir no Brasil. “Agora, o ideal é avaliar o profissional por seu potencial, não por sua idade ou experiência”, revela. Apesar da tendência, os jovens ainda sofrem com a resistência de colegas mais velhos. A forma como lidarão com essas barreiras determinará o grau de seu sucesso.
A juventude também não os exime dos problemas que atingem pessoas mais velhas em cargos de liderança. A vantagem dos mais novos, diz saad, é que foram criados num mundo mais impessoal e distante. “Situações que trariam solidão a uma pessoa de 40 ou 50 anos são menos difíceis para eles”, diz. Afinal, foram acostumados desde pequenos com a ausência dos pais. Além disso, afastam a solidão com a ajuda da internet.
DINHEIRO coletou exemplos desses jovens executivos e empreendedores cujas histórias foram analisadas pela consultora de carreiras Vicky Bloch. Confira a seguir suas histórias e a opinião da consultora.
LEONARDO REIS – 26 anos, presidente da Cedro Finances
Leonardo Reis começou seu primeiro negócio aos 15 anos, na companhia de um amigo na cidade em que morava, em Goiás. Em pouco tempo, a pequena firma de hospedagem de sites começou a dar prejuízo. Sem a maturidade necessária para enxergar as falhas na companhia, os dois garotos decidiram vender o negócio. Reis, porém, não se esquece da aventura e, hoje, faz o possível para não repetir os erros do passado em sua nova empresa, a Cedro Finances.
Da primeira companhia, a principal lição que tirou foi a necessidade de equilibrar juventude e experiência. O excesso ou falta de um desses elementos, acredita, é prejudicial a uma empresa como a sua.
Comandada por ele próprio, do alto de seus 26 anos, a companhia está no mercado efetivamente há dois anos. Hoje, a Cedro é uma das poucas certificadas pela Bolsa de valores de São Paulo e pela Comissão de Valores Mobiliários para prestar serviços de fechamento direto de posições no mercado de capitais, sem a interferência de corretoras.
Assim como é difícil explicar o que a Cedro faz, também foi o início das operações da empresa. “Uma pessoa muito nova, especialmente no mercado financeiro, não gera muita credibilidade”, explica o empresário. “Como não éramos conhecidos, tivemos enorme dificuldade para entrar nos bancos e corretoras com nosso produto. Para eles, às vezes é mais importante ter uma marca estabelecida do que um produto bom”, conta. Sua sorte foi não haver outra companhia realmente estabelecida no nicho de mercado que queria atender.
Por falta de opção, os conservadores diretores de bancos e financeiras foram obrigados a dar uma chance ao garoto de 24 anos. E perceberam que o produto da Cedro, embora desconhecido, era até mais avançado do que queriam. Como resultado, reis conseguiu formar uma carteira de clientes respeitável, que inclui os bancos Itaú Unibanco e HSBC, além de corretoras como a Coinvalores e a Socopa. Sob seu comando, a Cedro faturou R$ 7 milhões em 2008 e deve fechar este ano com receita de R$ 12 milhões, fruto do trabalho de seus 130 funcionários. Hoje, a maioria dos funcionários de Reis tem idade próxima aos 22 anos. Apesar disso, nos cargos de liderança, ele colocou pessoas mais velhas, com mais experiência – a maior parte delas mais velhas que ele próprio. E é nessas pessoas que o jovem empresário se apoia quando enfrenta dificuldades que fogem à sua experiência.
“Em alguns casos, especialmente no mercado financeiro, experiência e idade contam muito”, conclui Reis.
O que diz Vicky Bloch
Esse é um rapaz que passa a sensação de estar feliz da vida. Além de ter seu próprio negócio, gosta muito do que faz, de tecnologia. Fica claro que, para ele, ter seu próprio negócio é uma garantia para o futuro. Não é porque uma pessoa é jovem que não quer guardar dinheiro, comprar uma casa e coisas assim. Ele parece ter encontrado um equilíbrio saudável entre sua atividade profissional e sua vida pessoal.
JAQUES WELTMAN – 25 anos, presidente da PETe
Jaques Weltman começou sua carreira de empresário aos oito anos. Quando cursava a segunda série do primário, criou o Jornal das Crianças para distribuir entre os colegas de classe. A aventura morreu na terceira edição. “Comecei a publicar os casinhos amorosos da classe e o pessoal não gostou. Foi aí que aprendi por que o consumidor tem sempre razão”, diz ele. O fracasso não subiu à cabeça e, nos anos seguintes, Weltman vendeu colares na escola e criou até mesmo um consórcio de videogames entre colegas. Tanto perseguiu seu sonho de se tornar empresário que hoje, aos 25 anos, ele preside sua própria empresa, a PETe, fabricante de sistemas robóticos para educação. Graças a ele, o faturamento da companhia deve chegar a R$ 5 milhões neste ano, contra quase zero em 2007, quando assumiu a presidência. No ano que vem, a meta é dobrar esse valor.
Weltman explica que seu tino para negócios é hereditário. “Sou judeu. Então, para mim, é uma coisa de sangue”, diz ele. “Quando tinha quatro anos, passava o dia na loja do meu avô e até hoje lembro do barulho da caixa registradora”, conta ele. A primeira aventura como empreendedor após a faculdade, uma consultoria, durou pouco graças à sua pouca experiência. Depois disso, Weltman trabalhou por um tempo na Trio Alimentos, na área comercial da fabricante de barras de cereais. Inquieto, porém, conseguiu o apoio do dono da empresa, Mário Oliveira, para encontrar e começar a trabalhar em uma empresa com potencial. Por meio de seus contatos da faculdade, o jovem executivo conheceu a PETe. em quatro meses, Oliveira desistiu do investimento. Weltman decidiu permanecer. Levantou R$ 500 mil passando o chapéu entre amigos e familiares para comprar parte da companhia e se tornar seu presidente. Tudo com o aval dos fundadores, Marcello Duarte e José Pacheco. “Foram eles que me deram apoio quando alguns na equipe me acharam muito novo”, conta. No pior episódio, um dos funcionários deixou claro que não seria capaz de seguir ordens de alguém tão jovem. Para superar o impasse, Weltman foi obrigado a demitir o funcionário. Hoje, o apoio dos sócios mais velhos continua importante para o empresário. “Eles me respeitam e me deixam tranquilo para tomar as decisões que forem necessárias para a empresa”, afirma. Para superar a barreira da idade no contato com fornecedores e clientes, a tática é simples: mostrar competência e seriedade. “Se a pessoa do outro lado percebe que você sabe o que está falando, a idade deixa de ser um fator relevante”, diz.
Algumas vezes, porém, a falta de experiência cobra seu preço. “Às vezes não sei se estou no caminho certo, mas o que vou fazer? Falar com a parede? de fato, eu falo com a parede. Mas é o que digo para minha mãe: ‘Relaxa, porque até agora a parede não respondeu’”, brinca. Na prática, é da família que Weltman extrai forças para manter seu sonho empreendedor. Os pais, um médico e uma psicóloga, não entenderam por que ele trocou um bom salário e a carteira assinada por uma empresa pequena. Mesmo assim, são seu porto seguro e conselheiros, bem como os amigos mais próximos. Mas, no fundo, o que o move é a lembrança do barulho da máquina registradora de seu avô e o silêncio da parede.
O que diz Vicky Bloch
O Jaques, por vias tortas, parece que chegou ao lugar certo e que está feliz. Ele é aquele tipo de jovem que precisa ter uma causa na vida, precisa fazer algo com significado. Trabalho não pode ser só trabalho. E, no próprio negócio, isso é mais fácil de conseguir, pois é a própria pessoa que escolhe o que quer e como chegar lá. Mesmo que isso, como no caso dos pais do Jaques, não seja compreendido tão facilmente.
RODRIGO MORAIS – 25 anos, gerente de RH para a América Latina da Bayer CropScience
Aos 25 anos, Rodrigo Morais é hoje responsável por gerenciar todas as áreas de RH das subsidiárias latino-americanas da fabricante alemã de defensivos agrícolas Bayer CropScience. Dez anos atrás, era apenas um contínuo da presidência da Ciba, empresa química hoje controlada pela também alemã Basf. Nas duas empresas, o jovem executivo enfrentou, de diferentes formas, a resistência dos colegas à sua pouca idade. “Comecei a trabalhar cedo, o que é comum na minha família. Em pouco tempo na Ciba, fui promovido a auxiliar na área de RH da empresa”, conta. Rapidamente, subiu degraus na hierarquia da empresa e, em 2006, já ocupava um cargo intermediário na companhia. “O problema é que meu chefe me via como o garoto que, dias atrás, havia sido boy do presidente. Ele me achava muito novo para desempenhar minhas funções”, afirma ele. O sentimento era geral entre seus colegas, embora ele apresentasse desempenho excelente, que lhe garantiu as rápidas promoções.
Incapaz de superar essa barreira, Morais decidiu sair da Ciba. Graças aos contatos feitos na última função, foi logo contratado pela Bayer. “Como já cheguei como analista, o tratamento das pessoas foi diferente. Não havia tanta resistência como antes, pois as pessoas não me viam apenas como um boy”, diz. Isso, porém, não foi o fim das dificuldades impostas por sua pouca idade. “Ser jovem é complicado na hora de iniciar os relacionamentos no trabalho. As pessoas mais velhas têm muita desconfiança”, diz. Para conseguir superar essas barreiras, Morais afirma que existe apenas um caminho: se preparar e mostrar competência. Para ele, de certa forma, isso compensa um pouco a falta de vivência profissional. Além disso, ele acredita que é possível transformar falta de experiência em oportunidade. “Quando enfrento dificuldades, procuro a ajuda do meu chefe e mesmo de meus pares, que são pessoas mais velhas”, diz ele. “Além de aprender com eles, isso também é a forma que tenho de mostrar respeito e humildade em relação ao trabalho deles. No futuro, são coisas como essas que podem garantir a evolução da minha carreira”, afirma, pragmático.
Para Morais, sua carreira de sucesso tem ainda outro lado negativo. Além das barreiras adicionais que teve de superar, ele foi obrigado a abrir mão de grande parte de sua vida pessoal. Sue nasceu jogando videogames. Me apego muito a iPods e videogames nas viagens. Eles tomam o lugar que seria da família”, revela. Seja como for, Morais já decidiu impor um ritmo menos alucinante à sua carreira. Sua intenção é continuar progredindo, mas, por enquanto, o momento é de adaptação. “O ímpeto da juventude é ser ambicioso. Mas é preciso cuidado. O passo atrás é muito mais difícil que o passo à frente”, conclui.
O que diz Vicky Bloch
Hoje os jovens não têm problema nenhum em procurar ajuda, seja onde for. É algo natural para eles, e o Rodrigo definitivamente mostra esse tipo de característica. Para quem é mais jovem, os níveis hierárquicos não têm tanta relevância quanto para pessoas mais velhas. Então, para buscar ajuda para resolver um problema, eles não têm pudor nenhum e perguntam para o chefe, ou até mesmo para o chefe do chefe.
LEONARDO CIRINO – 26 anos, diretor de marketing da CNA
Aos 15 anos, Leonardo Cirino estava com problemas na escola. Embora morasse em Jaú, trabalhava em Campinas. Por isso, negligenciou seus estudos e foi forçado a frequentar aulas de recuperação. O que prometia ser algo maçante, porém, se transformou em seu trampolim para o sucesso. No intervalo de uma das aulas, conheceu o dono da rede de escolas em que estudava, Gerson Trevisani, com quem conversou longamente sobre sua paixão, o marketing. “Foi a primeira vez que alguém mais velho ouviu o que eu tinha a dizer sobre o assunto. Até então, ninguém prestava atenção, pois me achavam muito novo para saber algo sobre o assunto”, diz Cirino. Impressionado com o garoto, Trevisani o convidou para assumir a área de relações públicas do grupo. A pouca idade já começou a pesar desde o prematuro início de carreira. “Minha primeira semana longe de casa foi complicada. Mas me ensinou que tenho todas as ferramentas para resolver qualquer problema”, afirma.
Nos cinco anos seguintes, sua carreira continuou acelerada. Aos 20 anos, ainda cursando a faculdade de publicidade, Cirino foi contratado pela rede de supermercados Confiança para o cargo de diretor de marketing. A oportunidade apareceu em um momento em que a rede enfrentava dificuldades e havia demitido muitos de seus funcionários. Ambicioso, Cirino se propôs a trabalhar de graça até que suas ações surtissem efeito para a empresa. Ganhou seu espaço e, em dois anos, estava consolidado no cargo. Nessa época, soube que o CNA procurava um diretor de marketing.
“Aí veio a dúvida: será que eles vão apostar em mim, um cara novo e, ainda por cima, do interior? Sabia que não, por isso pensei numa forma de conseguir chamar a atenção deles”, diz. Durante meses, realizou por conta própria uma pesquisa de mercado sobre o CNA e elaborou um plano estratégico que colocaria em prática se contratado. Os resultados foram gravados num DVD que Cirino enviou diretamente ao presidente do CNA, Luiz nogueira da Gama neto. Ao ver a apresentação, Gama Neto chamou Cirino para conversar. Segundo encontro, o contratou.
Na ótica de Cirino, o principal desafio que teve em sua curta carreira foi provar que a pouca idade não é sinônimo de pouca competência. “Experiência conta muito, é claro, mas a paixão conta muito mais”, afirma. Para contornar essa barreira, ele revela ter um truque. “Me coloco no lugar da outra pessoa e tento descobrir o que seria necessário para convencê-la a apostar em mim, mesmo sendo novo.” Normalmente, conta, a resposta é ser audacioso e agressivo.
Segundo ele, a barreira da idade praticamente deixou de existir. Ainda assim, ele reconhece que tem suas limitações. Nesses momentos, sua saída é procurar ajuda entre amigos, colegas e com o pai. Cirino admite que sua vida é solitária e que abriu mão de muita coisa para chegar onde está. “Quem sai de casa com 15 anos, jogando todas as fichas na carreira, vira um workaholic, é claro. Vida pessoal fica em segundo plano”, diz, pouco antes de desligar o telefone e aproveitar o dia final da visita à Disney World, em seu primeiro período de férias desde os 17 anos.
O que diz Vicky Bloch
Uma pessoa segura de si, com muita autoconfiança, naturalmente tende a ser mais solitária. Isso acontece com o Leonardo, que apostou todas as fichas na própria carreira. Mas vejo uma armadilha numa trajetória tão rápida como a dele. Afinal, com 20 anos, uma pessoa não passou por ciclos de vida suficientes para criar a maturidade que pode ser necessária. E esses ciclos não podem ser acelerados, mas requerem tempo.
LEONARDO SOARES BARBOSA – 27 anos, fundador do MoIP
No momento que decidiu abrir seu próprio negócio, Leonardo Barbosa já sabia que seria uma empresa de internet. Pouco mais velho que a rede mundial de computadores, ele foi criado num mundo em que a internet faz parte do cotidiano das pessoas. E foi nesse ambiente que ele fundou sua empresa, o MoIP, um site de pagamentos online. A ideia surgiu após um intercâmbio nos EUA, durante o qual conheceu alguns dos criadores do PayPal, o principal site de pagamentos online do mundo. De volta ao Brasil, decidiu que havia mercado para uma versão tropicalizada do produto.
“O ambiente da internet ajudou. É muito mais fácil criar uma empresa online. Mas é o espírito empreendedor e a ambição que falam mais alto. E eu tenho isso de sobra”, diz Barbosa. Para ele, a pouca idade trouxe mais vantagens do que desvantagens em sua carreira. “Os mais jovens conhecem melhor a internet. E a maioria das pessoas que estão nesse ramo é muito jovem mesmo. Já nascemos dentro da internet”, diz ele. Por estar em um ambiente em que, naturalmente, a média de idade é baixa, mesmo entre empresários, diz não ter enfrentado nenhum tipo de resistência ou preconceito por ser tão jovem. Mas não foi sem auxílio que ele criou o MoIP. “Procurei sócios mais experientes que eu quando dei início ao negócio. Eles se tornaram minha fonte de experiência para aqueles momentos em que ela seria importante para tomar decisões cruciais para o futuro do MoIP”, diz ele. Em sua opinião, não fosse por essa ajuda, ele teria encontrado problemas grandes para atingir tão rapidamente o patamar em que está. Mesmo assim, hoje, o rapaz de 27 anos já se considera apto a começar uma empresa sem a ajuda de ninguém. “ Amadureci muito, e conseguiria tocar algo sozinho. Mas, se tivesse opção, certamente traria alguém para o meu lado. É melhor”, diz.
Outra ajuda importante que Barbosa teve ao desenvolver sua empresa veio da própria internet. Sem ela, diz o empresário, teria sido muito mais difícil desenvolver o MoIP. “Estudei engenharia, o que não tem muito a ver com internet. Mas foi por meio dela, com a ajuda de sites como o Google, que acabei encontrando as informações de que precisava. Só me restou aprofundar tudo para construir o que hoje é a minha empresa”, afirma. Hoje, a companhia faz parte do portfólio da IdeiasNet e tem mais de sete mil lojas online no Brasil cadastradas a utilizar seu serviço. A meta para este ano é chegar a 30 mil transações realizadas e, no ano que vem, atingir a marca de 750 mil transações, movimentando R$ 100 milhões. Para chegar a essa meta, ele aposta na parceria que foi firmada entre o MoIP e a operadora Oi, que utilizará seu sistema no portal IG, um dos maiores da internet brasileira. Mais do que nunca, Barbosa está no hábitat natural que escolheu para sua empresa.
O que diz Vicky Bloch
A geração do Leonardo realmente nasceu num ambiente completamente diferente do que era comum há bem pouco tempo atrás. Ele foi educado, como muitos de sua idade, a fazer uma infinidade de coisas ao mesmo tempo, embora com pouca profundidade. A própria internet facilita isso. É por isso que ele procurou abrir uma empresa nesse mercado, pois nele se sente mais confortável para aplicar suas habilidades.
Por José Sergio Osse | IstoÉ Dinheiro
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