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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Seria exagero falar em Mobile Application Marketing?




Já se fala sobre e se faz mobile marketing no Brasil desde 2005 e algo que permeia o mercado é a sensação de uma cadeia de valor muito confusa, sem clareza de papéis, regras e formatos. Obviamente, nada mais natural num mercado em formação e que está na encruzilhada entre tecnologia e publicidade.

No entanto, o mercado evoluiu muito nos últimos 12 meses, num mérito conjunto de operadoras e demais players da cadeia. Com regras melhor definidas e processos de aprovação mais concretos, o volume de ações mobile cresceu fortemente entre 2008 e 2009. Com isso, os esforços e investimentos em mobile advertising ganharam corpo e já despontam como grande tendência no mercado nacional.

Por falar em tendência, há um movimento em enorme ebulição e que poderá transformar radicalmente o mercado como conhecemos: são as lojas de aplicativos, ou app stores. A mais proeminente é, sem dúvida, a Apple App Store, com seus 70.000 desenvolvedores cadastrados e mais de 1,5 bilhão de downloads de aplicativos. O que Steve Jobs e Cia. criaram foi um novo ecossistema que facilitou o processo de desenvolvimento e publicação de aplicativos, bem como resolveu a complexidade até então de distribuição e também o acesso do consumidor final.

Não demorou para que (quase) todas empresas ligadas ao mercado mobile se movimentassem. Nos últimos meses acompanhamos o lançamento da Blackberry App World, Ovi Store, LG App Store e a esperada Blueprint do Yahoo. Todos seguem a mesma fórmula: facilidade no desenvolvimento, distribuição pulverizada e acessibilidade ao consumidor final.


Se nos EUA a presença de aparelhos iPhone e iTouch já permite que uma campanha baseada em aplicativo que se sustente, aqui no Brasil ainda temos que ralar um pouco mais. Afinal, o aparelho da Apple representa menos de 0,5% das 162 milhões de linhas ativas no mercado.


Porém, a boa notícia é que as app stores estão acontecendo no país e há uma cadeia de desenvolvedores se formando, bem como a cultura de downloads de aplicativos, até então insipiente pelas bandas de cá.

A grande beleza de se construir um aplicativo (mesmo que em 5 ou 6 plataformas) é o ganho de um espaço nobre no aparelho do consumidor, algo que chamamos de conquista de share of hardware. Algo, sem dúvida alguma, valiosíssimo no mundo absolutamente desintegrado em que vivemos hoje.

Nesse novo cenário, com aplicativos se tornando realmente relevantes, já começo a imaginar um mercado novo que ouso chamar de mobile application marketing. Um mercado com dinâmica, regras e modelos completamente diferentes do que estamos acostumados a jogar no mobile marketing nacional. A vantagem é que aqui as regras parecem ser mais claras e o poder é dado para desenvolvedores e consumidores, os grandes alimentadores dessa nova cadeia de muitos valores .

Por Leonardo Xavier

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